O sargento Luís Marcos dos Reis foi à CPI Mista protegido por um habeas corpus. Foi chamado para falar sobre movimentações atípicas na conta e justificou que seria por causa de consórcios informais que organizava com parentes e amigos.
A CPI Mista dos atos golpistas ouviu, nesta quinta-feira (24), o sargento Luís Marcos dos Reis, também ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. E que destrinchou a própria movimentação financeira. Pagamentos recebidos e feitos no ano passado e no começo deste ano. Entre eles, uma transferência de R$ 70 mil para Mauro Cid dois dias antes do 8 de janeiro. A justificativa? A venda de um carro.
O sargento foi à CPI Mista protegido por um habeas corpus. Foi chamado para falar sobre movimentações atípicas na conta e justificou que seria por causa de consórcios informais que organizava com parentes e amigos. Ele afirmou que não tinha cartão corporativo, mas admitiu que fazia pagamentos para o ex-presidente, por exemplo, o de um boleto de mensalidade da escola da filha de Bolsonaro. Quando perguntado se era em dinheiro, não quis responder.
Ao ser questionado pelo senador Fabiano Contarato, negou depósitos nas contas de Bolsonaro e de Michelle.
O sargento está preso há mais de três meses, acusado de participação no esquema de fraude do cartão de vacinação de Bolsonaro. Sobre esse assunto, ele se valeu do habeas corpus para não responder. E foi cobrado também a dar explicações sobre a participação que teve no 8 de janeiro. Disse que foi apenas para tirar fotos, que não depredou nem entrou em nenhum prédio e ainda se disse arrependido de ter ido.
Agência Brasil / Por Priscilla Mazenotti - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sâmia Mendes/ Renata Batista - 24/08/2023 14:35:06. Última edição: 24/08/2023 14:35:06
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Foi aprovado, ainda, um pedido para que o Comando do Exército envie cópia dos processos, sindicâncias e inquéritos instaurados para investigar militares que deveriam ter protegido o Palácio do Planalto naquele dia.
Objetivo é promover maior aproximação com estados e municípios. Participam 34 ministérios, além de entidades como Caixa Econômica Federal e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.