Ex-chefe da PMDF fica em silêncio durante depoimento
Fábio Augusto Vieira disse que sua defesa o orientou a ficar calado porque ainda não teria tido acesso à íntegra do processo.
Fábio Augusto Vieira chegou à CPI Mista protegido por um habeas corpus do ministro Cristiano Zanin, do STF. permitindo que ele ficasse em silêncio e sem compromisso de dizer a verdade. Decisão, aliás, diferente dos habeas corpus anteriores referentes a outros depoentes.
O ex-comandante da PM do Distrito Federal Fábio Augusto Vieira chegou à CPI Mista protegido por um habeas corpus do ministro Cristiano Zanin, do STF. permitindo que ele ficasse em silêncio e sem compromisso de dizer a verdade. Decisão, aliás, diferente dos habeas corpus anteriores referentes a outros depoentes.
E já nas falas iniciais, mesmo afirmando que ficou “consternado” com os ataques e que não compactuou com os atos de vandalismo, o militar deixou bem claro que não falaria enquanto a defesa dele não tivesse acesso à íntegra dos autos.
E, mesmo com as perguntas da relatora, a senadora Eliziane Gama, não teve jeito... A resposta foi uma só.
Foram perguntas sobre o clima golpista, sobre o compartilhamento de mensagens falsas nos dias anteriores à eleição para acirrar os ânimos e sobre as ordens de comando no dia 8 de janeiro.
Fábio Augusto Vieira está preso desde o dia 18, acusado de omissão nos ataques. Foi a segunda prisão dele. A primeira, ainda em janeiro, ocorreu depois de ter sido exonerado do cargo.
Ele foi chamado para falar sobre o esquema, sobre os alertas e sobre a voz de comando nos dias. A denúncia da Procuradoria-Geral da República afirma que havia contaminação ideológica por parte dos oficiais da PM. Além disso, eles teriam recebido alertas prévios, antes do 8 de janeiro, da inteligência falando de risco iminente de invasão ao Palácio do Planalto, Congresso e STF.
Agência Brasil / Por Priscilla Mazenotti - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila Santos/ Renata Batista - 29/08/2023 16:20:05. Última edição: 29/08/2023 16:20:05
Tags: CPMI Do 8 De Janeiro Fábio Augusto Vieira
Fábio Augusto Vieira disse que sua defesa o orientou a ficar calado porque ainda não teria tido acesso à íntegra do processo.
Ex-comandante da Polícia Militar do DF Fabio Augusto Vieira negou à CPMI participação ou omissão durante os atos golpistas de 8 de janeiro. E permaneceu em silêncio durante a sessão.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.