Em reunião do G20, Lula volta a cobrar cessar-fogo na Faixa de Gaza

O Brasil continua de luto por causa das mortes provocadas pelo conflito entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, e a comunidade internacional precisa lutar pela paz na região. Foi o que disse, nesta quarta-feira (13), o presidente Lula, durante a abertura da reunião mista do G20, em Brasília. Ele definiu como “chocante” a quantidade de direitos violados na região.

O presidente brasileiro defendeu ainda a cobrança de taxas a países ricos, para ajudar a financiar o desenvolvimento sustentável, e cobrou mais eficácia dos bancos multilaterais.

Ainda no discurso, o presidente Lula disse que o G-20 “é atualmente o fórum político e econômico com maior capacidade de influenciar positivamente a agenda internacional”. E destacou que a presidência do Brasil no bloco, em 2024, vai ser baseada em três grandes preocupações: inclusão social e combate à fome e à pobreza; promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões social, econômica e ambiental e as transições energéticas; e a reforma das instituições de governança global.

Esse último é um assunto que o Presidente sempre defende, justamente questionando a formatação atual de mecanismos internacionais importantes, a exemplo do Conselho de Segurança da ONU que, para o presidente Lula, “já não tem representatividade”.

O encontro do G20 desta quarta foi misto, entre a trilha política (a das sherpas, os Grupos de trabalho) e a trilha financeira. Lula também destacou que a articulação entre as duas vai ser “essencial para o funcionamento exitoso do grupo”.