Lira diz não ver motivos para investigar deputados em atos golpistas
Procuradores pediram autorização do Supremo para investigar parlamentares que teriam supostamente incitado os atos de invasão e depredação no centro de Brasília.
Lira confirmou que falava do deputado federal eleito Abílio Brunini, do PL de Mato Grosso. Ele publicou vídeos em redes sociais relativizando os estragos causados pelos vândalos na Câmara.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse que parlamentares que minimizarem a gravidade da destruição causada por golpistas no Congresso Nacional devem ser responsabilizados. Ele falou nesta segunda-feira (16) após visita ao batalhão da Polícia Militar próximo da Esplanada.
Lira confirmou que falava do deputado federal eleito Abílio Brunini, do PL de Mato Grosso. Ele publicou vídeos em redes sociais relativizando os estragos causados pelos vândalos na Câmara.
Outros três deputados federais do PL são alvo de um pedido de investigação do Ministério Publico Federal por incitação aos ataques. Artur Lira afirmou que não viu elementos que confirmem a acusação contra André Fernandes, Clarissa Tércio e Silvia Waiãpi.
Com relação à inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro nas investigações sobre os atos de vandalismo, Lira disse que cada um responde por suas ações.
O presidente da Câmara ainda reforçou a necessidade de um plano de segurança preventivo para o início do ano do Judiciário e do Legislativo, no dia primeiro de fevereiro.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo/ Renata Batista - 16/01/2023 16:55:07. Última edição: 16/01/2023 16:55:07
Tags: Atos Golpistas Vandalismo Arthur Lira
Procuradores pediram autorização do Supremo para investigar parlamentares que teriam supostamente incitado os atos de invasão e depredação no centro de Brasília.
Objetivo é evitar que se repitam no dia 1º de fevereiro, quando Legislativo e Judiciário abrem os trabalhos, cenas de vandalismo como as ocorridas há uma semana em Brasília.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.