CPMI mantém deputado investigado por participar de atos golpistas
O presidente da comissão, Arthur Maia, rejeitou questão de ordem e vai encaminhar o pedido de substituição do parlamentar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
"Temos que valorizar os dois", disse o presidente
Durante a abertura da 17ª edição do Bahia Farm Show, no município de Luis Eduardo Magalhães (BA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (6), que o Brasil precisa tanto da agricultura quanto da indústria. “A verdade é que precisamos dos dois, uma coisa complementa a outra”, destacou. “Temos que valorizar os dois. Quando a agricultura vai bem, a indústria de máquinas vai bem.”
© Ricardo Stuckert/PR
“De vez em quando, se inventa uma discussão que não tem nem pé nem cabeça. As pessoas que defendem a industrialização do país dizem assim: ‘Não queremos ser exportadores de commodities, queremos exportar produtos manufaturados, porque a indústria paga um salário melhor. Só commodity não interessa’.”
Presidente Lula na abertura da 17ª edição do Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães - Ricardo Stuckert/PROutra polêmica citada pelo presidente é a rivalidade entre o pequeno proprietário e o agronegócio. “Ora, são duas coisas totalmente necessárias ao país. Não há rivalidade. Não há porque o preconceito do grande contra o pequeno ou do pequeno contra o grande. O Brasil precisa dos dois porque os dois ajudam o Brasil. Temos 4,6 milhões de propriedades nesse país com menos de 100 hectares, completou.
“É preciso parar de construir rivalidade onde ela não existe. A gente não pode dar corda para o discurso ignorante. Por que eu poderia ser contra um produtor rural que quer terra pra trabalhar? Por que eu poderia ser contra um grande produtor que está produzindo e vendendo sua soja ou fazendo o Brasil voltar a plantar algodão?.”
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Maria Claudia - 06/06/2023 12:50:28. Última edição: 06/06/2023 12:50:28
Tags: Lula 17ª Edição Do Bahia Farm Show Luis Eduardo Magalhães
O presidente da comissão, Arthur Maia, rejeitou questão de ordem e vai encaminhar o pedido de substituição do parlamentar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
"A gente repaginou", disse Fernando Haddad, antes de reunião com o presidente da República para alinhar as regras.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.