Câmara suspende trechos de decretos de Lula sobre saneamento
Os decretos editados pelo presidente revogam outras regulamentações sobre o tema. Defensores da suspensão dizem que decretos favorecem contratos que deveriam ser extintos.
Ele substitui Gonçalves Dias, que deixou o cargo em abril
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu posse ao general Marcos Amaro como novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência. A cerimônia reservada ocorreu nesta quinta-feira (4) no Palácio do Planalto.
© Ricardo Stuckert/PR
Amaro assume no lugar do ex-ministro Gonçalves Dias, que deixou o cargo em 19 de abril após a divulgação de imagens que o mostravam no interior do Palácio do Planalto, interagindo com os vândalos, no dia dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Desde então, o secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli estava como chefe interino do GSI.
Marcos Amaro, de 65 anos, é general da reserva do Exército. Durante sua vida militar, serviu em unidades de artilharia em Jundiaí (SP), no Rio de Janeiro (RJ) e em Olinda (PE) e comandou unidades em Cuiabá (MT) e Santa Maria (RS). Foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras e da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e adido militar na embaixada do Brasil no Suriname.
De 2007 até o início de 2010, foi chefe da Divisão de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército. Também foi adjunto do GSI, secretário da segurança presidencial e chefe da Casa Militar da Presidência. Ainda esteve à frente do Comando Militar do Sudeste e foi chefe do Estado-Maior do Exército. O general Amaro entrou para a reserva no ano passado.
Na área acadêmica, fez especialização em excelência gerencial com ênfase em gestão pública pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Graça Adjuto - 04/05/2023 11:00:43. Última edição: 04/05/2023 11:00:43
Tags: Lula GSI Posse Ministro General Marcos Amaro
Os decretos editados pelo presidente revogam outras regulamentações sobre o tema. Defensores da suspensão dizem que decretos favorecem contratos que deveriam ser extintos.
Ainda na sexta, Lula irá participar de uma recepção real no Palácio de Buckingham, evento que reunirá dezenas de chefes de Estado. No sábado, a cerimônia de coroação será realizada na Abadia de Westminster.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.