Lula quer política unificada para a região amazônica
Antes de deixar o Japão, onde esteve para o encontro do G7, presidente defendeu a participação dos povos indígenas no plano de preservação da região.
Conflito foi um dos principais temas do G7, realizado no Japão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que mantém sua posição sobre a guerra na Ucrânia. O conflito militar no país europeu, invadido pela Rússia, foi um dos temas centrais da Cúpula do G7, na qual o presidente brasileiro participou como convidado. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky também esteve no evento.
© Foto Ricardo Stuckert/ PR
Muito questionado sobre o assunto durante uma conversa com jornalistas antes de embarcar para o Brasil, o presidente respondeu que não foi ao G7 para discutir a guerra. Afirmou que foi debater economia e questões climáticas, e que há um foro específico, a Organização das Nações Unidas, para resolver o conflito entre russos e ucranianos.
Outro assunto que o presidente brasileiro comentou foi uma política unificada dos países amazônicos em relação ao meio ambiente. Na avaliação de Lula, é preciso uma política séria, que envolva também os povos indígenas, para evitar o desmatamento e garantir a sobrevivência das 28 milhões de pessoas que vivem na região.
Lula ainda manifestou solidariedade com o jogador brasileiro Vinicius Junior, do Real Madrid. O atleta foi vítima de mais uma ação racista em um estádio espanhol nesse domingo. Durante a derrota do Real Madri para o Valencia por 1 a 0, no Estádio Mestalla, casa dos adversários, Vinicius Júnior escutou insultos racistas vindos das arquibancadas. Pelas redes sociais, o jogador lembrou que esta não foi a primeira vez que ele foi vítima de ofensas, mas que é forte e vai até o fim contra os racistas.
*Com colaboração de Pedro Rafael Vilela
Por Andréia Verdélio* - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Sheily Noleto/Edgard Matsuki - 22/05/2023 09:05:18. Última edição: 22/05/2023 09:05:18
Tags: Lula G7 Ucrânia Guerra Na Ucrânia
Antes de deixar o Japão, onde esteve para o encontro do G7, presidente defendeu a participação dos povos indígenas no plano de preservação da região.
Presidente brasileiro defendeu a discussão sobre o conflito nas Nações Unidas, não no G7. "É na ONU que tem que ter [o debate]”.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.