Lula defende mudanças em acordo entre União Europeia e Mercosul
Negociado por mais de 20 anos, acordo Mercosul-União Europeia teve anúncio de conclusão geral em 2019, mas ainda há um longo caminho para sua efetiva entrada em vigor.
Brasil e Alemanha são tradicionais parceiros em comércio e investimentos
O presidente Lula recebeu nesta segunda-feira o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz.
Na pauta da reunião bilateral, que foi fechada para imprensa, estavam temas da agenda internacional, tais como: paz e segurança, transição energética, mudança do clima, reindustrialização, agricultura sustentável, combate à pobreza, saúde e educação. Lula e o chanceler alemão trataram ainda do Acordo Mercosul-União Europeia.
A visita oficial do chanceler alemão ao Brasil faz parte da retomada da parceria estratégica entre os dois países.
Brasil e Alemanha são tradicionais parceiros em comércio e investimentos, com destaque para o setor da indústria. Mais de mil empresas alemãs atuam aqui e no ano passado, a corrente de comércio bilateral superou 19 bilhões de dólares, segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Durante o encontro, representantes da Confederação Nacional da Indústria, da Federação das Indústrias Alemãs e da Comissão de Negócios Alemães da América Latina entregaram uma declaração conjunta com cinco prioridades para fortalecer a parceria econômica. A conclusão do Acordo União Europeia-Mercosul é a principal delas.
Após o encontro, o presidente Lula defendeu a criação de um grupo de países com a participação da China para negociar a paz entre Rússia e Ucrânia.
Na pauta ambiental, o chanceler alemão destacou que a cooperação através Fundo Amazônia tem o objetivo avançar na proteção climática e da floresta.
Lula também citou uma portaria interministerial, publicada nesta segunda-feira, que trata do combate ao garimpo ilegal e declarou que o governo brasileiro vai acabar com essa prática criminosa em terras indígenas.
Os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e da Alemanha, Olaf Scholz, também assinaram acordo sobre o Fundo Amazônia.
* Com locução de Sheily Noleto
Agência Brasil / Por Daniella Longuinho*, da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sheily Noleto (Rádio Nacional) e Luiz Claudio Ferreira (web) - 30/01/2023 22:00:21. Última edição: 30/01/2023 22:00:21
Negociado por mais de 20 anos, acordo Mercosul-União Europeia teve anúncio de conclusão geral em 2019, mas ainda há um longo caminho para sua efetiva entrada em vigor.
Apontado como uma das principais causas da crise humanitária e de saúde enfrentada pelos indígenas Yanomami, em Roraima, o garimpo ilegal vai ser combatido por um grupo interministerial, do governo federal.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.