Dino rebate críticas da oposição sobre atuação no 8 de janeiro
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro do Supremo Tribunal Federal, Flavio Dino está sendo sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Menos de 100 mil brasileiros serão afetados pela mudança
Agora é lei, e os investidores super-ricos terão que pagar tributos sobre os lucros e rendimentos. A medida foi sancionada nesta quarta-feira, pelo Presidente Lula.
A taxação é sobre os que investem fora do país, inclusive em paraísos fiscais. Também vale para fundos exclusivos, que são um tipo de investimento aqui no Brasil, apenas para pessoas com renda muito alta.
Segundo o governo federal, o projeto que virou lei resolve um problema tributário no país. Além disso, “põe fim à prática de adiar o pagamento do imposto de renda sobre juros e outros rendimentos”, uma estratégia que, segundo o governo, é muito usada por super-ricos.
A nova lei atinge menos de 100 mil brasileiros que investem no exterior, que é o caso das offshores. Desse total, menos de 20 mil possuem fundos fechados no Brasil, que são os investimentos internos.
Com a nova legislação, os lucros e rendimentos passam a ser tributados em 15%. Para quem investe fora do país, o pagamento vai ser feito na Declaração de Imposto de Renda, a cada ano. No caso dos fundos de investimento fechados, aqui no Brasil, o pagamento vai ser feito a cada seis meses, também pelo IR.
De acordo com o governo federal, o valor arrecadado com essas novas taxações vai ser destinado para o financiamento da correção da faixa de isenção do imposto de renda para dois salários mínimos e também para o cumprimento da meta fiscal do governo.
Agência Brasil / Por Sayonara Moreno - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila Santos/ Sumaia Villela - 13/12/2023 16:25:10. Última edição: 13/12/2023 16:25:10
Tags: Taxação De Super-ricos Offshores Fundos Exclusivos Meta Fiscal
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro do Supremo Tribunal Federal, Flavio Dino está sendo sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
O início dos trabalhos ocorre só em fevereiro, depois do recesso parlamentar, que começa na sexta-feira da semana que vem, dia 22. Presidente e vice da comissão já foram definidos; próximo passo é escolha de relator e cronograma de trabalho.
Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
Projeto de lei de autoria do ex-juiz apresentado em 2009 defende permanência de 11 anos dos ministros da Suprema Corte.