Assim como aconteceu em todas as eleições desde a redemocratização, mais uma vez, o bloco de partidos que apoiou o presidente eleito não tem maioria na Câmara, nem no Senado.
Qualquer presidente eleito, para aprovar propostas do interesse do governo, tem que formar maioria no Congresso Nacional.
Assim como aconteceu em todas as eleições desde a redemocratização, mais uma vez, o bloco de partidos que apoiou o presidente eleito não tem maioria na Câmara, nem no Senado. Por isso, Lula terá que procurar partidos que não estavam ao lado dele nessa eleição, como MDB e União Brasil.
O cientista político Antônio Flávio Testa avalia que será difícil para o novo presidente aprovar medidas como a revogação do teto de gastos, a revisão da reforma trabalhista, ou o fim do orçamento secreto devido ao perfil mais de direita dos parlamentares eleitos no dia 2 de outubro.
Apesar do cenário adverso no Legislativo, o professor de Ciência Política da Universidade de Brasília, Adrian Abdala, ressalta que há um grupo de parlamentares que, mesmo de direita, estaria disposto a negociar com o novo governo.
O professor Adrian destacou ainda que o governo Lula deve formar um ministério com pessoas ligadas a partidos políticos para poder formar maioria.
A grande primeira batalha do novo governo acontece no dia primeiro de fevereiro de 2023, quando serão eleitas as novas mesas diretoras da Câmara e do Senado, que vão controlar a pauta do Legislativo nos próximos dois anos.
Agência Brasil / Por Lucas Pordeus Leon - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Bianca Paiva / Beatriz Arcoverde - 01/11/2022 15:16:44. Última edição: 01/11/2022 15:16:44