Equipe de transição aponta emergências fiscais e orçamentárias do país
Relatório diz que atual governo deixou proposta orçamentária para 2023 incapaz de garantir a manutenção dos serviços públicos essenciais e o funcionamento da máquina pública.
Antes do anúncio, equipe apresentou relatório final da transição
Dezesseis titulares de pastas ministeriais foram anunciados, nesta quinta-feira (22), pelo presidente eleito, Lula, para compor a nova esplanada dos ministérios, a partir de janeiro. Em cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil, Lula comunicou o nome de dez ministros e de seis ministras.
© Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O Vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, vai acumular a função com a de ministro da Indústria e Comércio.
O deputado federal, Alexandre Padilha, vai ser o ministro de Relações Institucionais. Médico, ele já comandou a pasta, no governo Lula, e foi ministro da Saúde no Governo Dilma Rousseff.
A Secretaria-Geral da Presidência da República vai ser comandada pelo ex-deputado federal Márcio Macêdo.
Para a AGU, Advocacia-Geral da União, Lula destacou o Procurador da Fazenda Nacional, Jorge Messias. Para a CGU, Controladoria Geral da União, o advogado Vinícius Marques de Carvalho.
Para o Ministério da Educação, o escolhido é Camilo Santana, ex-governador do Ceará e senador eleito.
No ministério de Portos e Aeroportos, Márcio França, advogado e ex-governador de São Paulo.
O Ministério do Desenvolvimento Social fica com o Senador Wellington Dias, que é ex-governador do Piauí.
No Ministério do Trabalho, o titular vai ser Luiz Marinho, que já comandou a pasta e o ministério da Previdência Social, no governo Lula. Marinho já foi prefeito de São Bernardo do Campo e foi sindicalista.
Na pasta de Direitos Humanos, Lula anunciou Sílvio de Almeida. Advogado, filósofo, professor e escritor, é especialista em assuntos raciais e autor de livros sobre o assunto.
Na mesma cerimônia, Lula anunciou o nome de SEIS mulheres para ministérios futuros. DUAS vão comandar a pasta pela primeira vez.
Para o Ministério da Saúde, Lula escolheu Nísia Trindade, atual presidente da Fiocruz. A futura ministra é socióloga, pesquisadora e professora. Ela comandou ações da Fiocruz, no combate à pandemia de Covid-19 no Brasil. Com a indicação, ela vai ser a primeira- ministra da saúde do país.
Outra pasta que vai ter uma mulher no comando pela primeira vez é o Ministério de Ciência e Tecnologia: a futura ministra e engenheira, Luciana Santos, é a vice-governadora de Pernambuco.
No Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Lula anunciou Esther Dweck, que foi secretária de Orçamento do Ministério do Planejamento, na gestão de Dilma Rousseff.
Para o Ministério da Mulher, foi anunciada Aparecida Gonçalves. Especialista em gênero e violência contra mulher, já foi secretária nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres nos governos de Lula e Dilma.
A Ministra da Cultura vai ser a cantora e compositora, Margareth Menezes, que já havia divulgado seu nome no comando da pasta. Ela é embaixadora do Brasil, na Unesco, em Folclore e Artes Populares.
Para o ministério da Igualdade Racial, Lula anunciou Aniele Franco, que é educadora e jornalista. A futura ministra é irmã da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, assassinada a tiros em 2018, junto com o motorista, Anderson Gomes.
Com os dezesseis nomes desta quinta-feira (22), mais os cinco que já haviam sido anunciados, até o momento, o próximo governo já tem 21 titulares no primeiro escalão. Os dezesseis que ainda faltam, Lula disse que deve anunciar na próxima semana.
Agência Brasil / Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Guilherme Strozi - 22/12/2022 16:35:06. Última edição: 22/12/2022 16:35:06
Tags: Lula Governo Transição Ministros
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