A CPI sobre o 8 de janeiro da Câmara Legislativa do Distrito Federal ouviu nesta quinta-feira (16) o coronel da Polícia Militar Reginaldo de Souza Leitão. Este foi o último depoimento antes da elaboração do relatório final da Comissão.
No último depoimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal sobre o 8 de janeiro, os deputados ouviram o coronel da Polícia Militar Reginaldo de Souza Leitão. Ele era o chefe do centro de inteligência da PMDF no dia dos ataques e fez uma cronologia dos fatos. Disse, por exemplo, que depois da posse do presidente Lula, o acampamento golpista em frente ao QG do Exército, em Brasília, começou a se esvaziar. E que os alertas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre a chegada de ônibus e caravanas também na cidade, só começaram a ser informados na sexta-feira, dia 6, à tarde.
Ele ressaltou que a evolução dos fatos fugiu dos padrões. Ocorreu gradativamente. Mas, que a inteligência da PM cumpriu seu papel de assessorar o comando da Polícia na tomada de decisões. Admitiu ainda que houve falhas da PM, mas negou um apagão e defendeu o trabalho da corporação.
.Já sobre os alertas terem sido feitos por meio de um grupo do WhatsApp, chamado Prioridade 1 e formado pelo alto comando da PM.
Com esse depoimento, a CPI encerra a fase de oitivas. Agora é cuidar do relatório. O relator, deputado Hermeto (MDB) deve apresentar o documento nas próximas semanas. A ideia é votá-lo até o dia 30, já que a CPI encerras as atividades no dia 5 de dezembro.
Agência Brasil / Por Priscilla Mazenotti - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila Santos/Pollyane Marques - 16/11/2023 15:50:05. Última edição: 16/11/2023 15:50:05