Sem acordo entre oposição e governo, reunião da CPMI dos atos golpistas desta terça-feira foi cancelada. O presidente da Comissão, deputado Arthur Maia, do União Brasil da Bahia, afirmou que com o clima acirrado não houve acordo para votação dos requerimentos de quebra de sigilo e de novas testemunhas.
Arthur Maia espera que os parlamentares cheguem a um acordo para votação dos requerimento nesta quinta-feira ou na próxima semana.
Há pedidos de quebra de sigilo de pessoas citadas pelo hacker Walter Delgatti, como a deputada Carla Zambelli, o advogado Frederick Wassef e de militares das Forças Armadas. Os pedidos de quebra do sigilo do ex-presidente Jair Bolsonaro e de Michele Bolsonaro são os que causam maior polêmica entre os parlamentares.
Mas o deputado Arthur Maia confirmou dois depoimentos, que já haviam sido aprovados, para a próxima semana: o coronel Fábio Augusto Vieira, que comandava a PM do DF em janeiro e atualmente está preso; e o general G. Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo Lula.
G. Dias pediu demissão do cargo após a divulgação de imagens dele dentro do Palácio do Planalto, no dia da invasão em janeiro.
Nesta quinta-feira, a CPMI vai ouvir o Sargento Luís Marcos dos Reis, que trabalhava na Ajudância de Ordens do ex-presidente Bolsonaro e foi preso junto o coronel Mauro Cid, no inquérito de fraudes de cartões de vacina.
Agência Brasil / Por Gésio Passos - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Roberto Piza / Beatriz Albuquerque - 22/08/2023 22:30:06. Última edição: 22/08/2023 22:30:06