Ronaldinho Gaúcho pode ser conduzido a depor, de forma coercitiva

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho pode ser obrigado a testemunhar, por condução coercitiva, na CPI que apura esquemas de pirâmides financeiras com uso de criptomoedas.

Ronaldinho, com seu irmão, Assis, e outros sócios da empresa 18k não atenderam à convocação da CPI e deixaram de comparecer à sessão dessa terça-feira.

O presidente da Comissão, deputado Áureo Ribeiro, reconvocou Ronaldinho e seus sócios para a próxima quinta-feira. Caso faltem novamente, o deputado ameaçou pedir condução coercitiva do ex-jogador.

O relator da CPI, o deputado Ricardo Silva, cobrou o testemunho de Ronaldinho e seus sócios.

A empresa 18k teria prometido rendimentos de 2% ao dia, baseado em operações de moedas digitais.

Já o presidente do Santos, Andrés Rueda, compareceu a mesma CPI nesta terça-feira, para explicar o contrato de patrocínio do clube com a empresa de cassino e apostas on-line Blaze, que também é acusada de fraude.

Rueda disse que o contrato com o Santos é apenas de patrocínio e, que apesar de ser sigiloso, não ver problema em caminhar o documento para a CPI.