CPI da Lojas Americanas é protocolada na Câmara com 216 assinaturas
Comissão será composta por 27 titulares e 27 suplentes, e terá 120 dias para investigar o rombo contábil de R$ 20 bilhões da empresa.
Ex-presidente e ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, deverão prestar depoimento para explicar a origem e o destino das joias trazidas ao país em 2021.
O Tribunal de Contas da União proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro de usar e vender as joias recebidas do governo da Arábia Saudita.
A decisão é do ministro Augusto Nardes, que é relator do processo no TCU que apura irregularidades na tentativa de entrada no país de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões de reais.
Ele determinou ainda que Bolsonaro e o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, prestem depoimento, no prazo de 15 dias, para explicar a origem e o destino das joias trazidas ao país, em outubro de 2021.
Nardes quer saber, por exemplo, se os presentes seriam para a primeira-dama Michelle Bolsonaro e para o ex-presidente; ou se iriam para o acervo do governo brasileiro.
O ministro apura ainda se houve orientação para o envio de servidor, em avião da Força Aérea Brasileira, para tentar recuperar as joias apreendidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos.
Além disso, ele quer descobrir se a Polícia Federal e a Receita Federal atuaram de forma adequada na apuração dos fatos e se esses órgãos sofreram pressão interna pela alta cúpula do governo Bolsonaro para tentar liberar os itens.
Na próxima quarta-feira, dia 15, o plenário do TCU vai decidir se confirma ou não a determinação do ministro Augusto Nardes.
Agência Brasil / Por Renato Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Bianca Paiva / Guilherme Strozi - 10/03/2023 15:25:28. Última edição: 10/03/2023 15:25:28
Tags: TCU Joias Bolsonaro Arabia Saudita
Comissão será composta por 27 titulares e 27 suplentes, e terá 120 dias para investigar o rombo contábil de R$ 20 bilhões da empresa.
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Para serem aprovados em definitivo, ambos precisam obter ao menos 41 votos entre os 81 senadores. Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado durou mais de 10 horas.
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