SP: afegãos acampados em aeroporto são vítimas de surto de sarna
“Eles foram medicados, porém não trocam de roupas, não tomam banho e não possuem condições de lavar suas roupas. Então deve haver um aumento no surto”, diz voluntária.
Esse é um dos objetivos que o país se comprometeu com a ONU
A hanseníase é uma das 11 doenças que o Brasil se comprometeu a enfrentar até 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, a ONU.
Dados do Ministério da Saúde indicam que o Brasil é o segundo país com maior número de registros da doença no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o país foi responsável por cerca de T13% das notificações feitas em 2021, o que equivale a mais de 18 mil novos diagnósticos. Boa parte desses casos foram em menores de 15 anos de idade, nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O Presidente da Sociedade Brasileira de Hansologia, o médico Marco Andrey Ciprianni, alerta que esses números podem ser ainda mais altos.
Doença crônica, infecciosa e contagiosa, a hanseníase atinge os nervos periféricos, a pele e as mucosas, podendo provocar lesões irreversíveis. Por isso, a importância de um diagnóstico precoce, que é feito por exame dermatológico e neurológico. Esses testes são para identificar lesões e alterações, como manchas e falta de sensibilidade.
Leonice Siqueira, de 56 anos, mora em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Após descobrir a doença, a aposentada conta que o maior desafio foi trabalhar o preconceito e o estigma que vem junto com a hanseníase.
O SUS oferece tratamento para a hanseníase, que começa na atenção básica.
Com supervisão de Sheily Noleto, Noemi Higino
Agência Brasil / Por Noemi Higino - estagiária da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Beatriz Albuqquerque - 27/06/2023 21:50:16. Última edição: 27/06/2023 21:50:16
Tags: Prevenção Hanseníase
“Eles foram medicados, porém não trocam de roupas, não tomam banho e não possuem condições de lavar suas roupas. Então deve haver um aumento no surto”, diz voluntária.
O Boletim Infogripe, divulgado nesta terça-feira (27), pela Fundação Oswaldo Cruz, relata que as hospitalizações estão em alta nas últimas seis semanas em cinco estados: Acre, Amapá, Pará, Rio Grande do Norte e Roraima.
Publicação marca início de uma companha de enfrentamento ao racismo em favelas e unidades clínicas dentro das comunidades, no Rio. As primeiras são Vila Cruzeiro, Jacarezinho, Vila Kennedy e Mangueirinha.
A ablação para combate aos tumores funciona da seguinte forma: durante o procedimento, uma agulha ou sonda é inserida no local onde há o tumor, e com o uso de ondas de radiofrequência, as células cancerígenas são destruídas de forma precisa.