Desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais, o objetivo agora é conseguir mais dados sobre a segurança e a capacidade de gerar uma resposta imune do corpo.
O Brasil pode ter uma vacina totalmente nacional contra a covid-19 em dois anos.
A Anvisa autorizou a segunda fase do ensaio clínico da vacina contra covid-19, desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais. O objetivo agora é conseguir mais dados sobre a segurança e a capacidade de gerar uma resposta imune do corpo.
Os ensaios clínicos são os estudos realizados em seres humanos. A primeira fase começou em outubro do ano passado e, com os primeiros resultados, a agência autorizou a continuidade da pesquisa.
Agora, os pesquisadores vão recrutar mais de 300 voluntários saudáveis, homens e mulheres, com idades entre 18 e 85 anos. Eles devem ter completado o esquema primário com as vacinas Coronavac ou Astrazeneca e recebido uma ou duas doses de reforço.
De acordo com o coordenador dos testes clínicos, Helton Santigo, se a pesquisa seguir sem atrasos a perspectiva é pedir licenciamento da vacina em dois anos.
De acordo com nota da Anvisa, os técnicos realizaram reuniões com a equipe da UFMG para alinhar todos os requisitos técnicos. A Agência tembém priorizou a análise das evidências apresentadas.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Ana Lúcia Caldas / Alessandra Esteves - 01/09/2023 16:35:07. Última edição: 01/09/2023 16:35:07
Tags: Anvisa Covid-19 Vacina UFMG
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