Secretaria de Estado de Saúde do RJ recomenda volta do uso de máscaras
A recomendação é dada em um momento de expansão da covid-19 no Rio de Janeiro. Em 15 dias, o número de casos subiu 430%.
Mas, com avanço da vacinação, internações e mortes pela doença se mantêm em níveis baixos.
Entre a primeira e a segunda semanas de novembro, o estado do Rio de Janeiro apresentou aumento expressivo nos casos de Covid-19, passando de 4.368, de 30 de outubro a 5 de novembro, para 18.799 na semana seguinte, entre os dias 6 e 12 deste mês. Isso representa um aumento de 430%.
A taxa de positividade dos testes da doença também subiu, chegando a 32%, nos casos de exame por antígeno. Mas, conforme esperado após a vacinação, o aumento de internações não ocorreu na mesma proporção.
Os atendimentos de casos de síndrome gripal nas Unidades de Pronto Atendimento no período avaliado passaram de 573 para 693, uma alta de 21%, e 11 leitos de UTI a mais foram solicitados, chegando a 37. Em comparação, no pico da onda de Covid em 2021, a média diária de procura por vagas de tratamento intensivo chegou a 422.
Já o número de mortes, por enquanto, não avançou. No total foram 73 óbitos registrados até o dia 17 de novembro, ou uma média diária de 4,5 contra 163 em todo o mês de outubro.
De acordo com o pesquisador Christovam Barcelos, do Painel Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz, os casos graves e óbitos ainda podem subir, acompanhando o ciclo esperado da doença, mas sem alcançar uma situação alarmante. A preocupação maior é com os grupos vulneráveis.
Barcelos recomenda que a população, especialmente a parcela que faz parte desse grupo, retome as medidas sanitárias de segurança, como o uso de máscaras em locais fechados e aglomerações. O item voltou a ser obrigatório em cidades fluminenses como Araruama e Paraíba do Sul e, em municípios como São Gonçalo e Petrópolis, a determinação já vigora em espaços como unidades de saúde, escolas e transporte público.
Mas para evitar que o cenário se agrave é essencial que as pessoas completem seu esquema vacinal, já que a capacidade imune do corpo vai caindo com o tempo e as doses de reforço têm a função de aumentá-las novamente.
Na capital do estado, quase 100% da população foi imunizada com o esquema inicial, mas apenas 36,1% já tomou as 4 doses. E, entre as crianças, ainda não foram totalmente imunizadas quase metade daquelas entre 5 e 11 anos e 87% na faixa de 3 e 4 anos. Esta semana, os municípios do estado também começaram a vacinar os bebês com comorbidades.
Apesar das poucas doses recebidas, a capital, que tinha reservado apenas um dia para a imunização, acabou prorrogando para outros dois, diante da baixa procura.
Agência Brasil / Por Tâmara Freire - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Vitória Elisabeth / Guilherme Strozi - 20/11/2022 18:10:39. Última edição: 20/11/2022 18:10:39
A recomendação é dada em um momento de expansão da covid-19 no Rio de Janeiro. Em 15 dias, o número de casos subiu 430%.
Levantamento aponta que de 2019 até novembro deste ano, 11% das crianças que nasceram no Rio de Janeiro tinham menos de 37 semanas, ou seja, nasceram prematuras.
Publicação marca início de uma companha de enfrentamento ao racismo em favelas e unidades clínicas dentro das comunidades, no Rio. As primeiras são Vila Cruzeiro, Jacarezinho, Vila Kennedy e Mangueirinha.
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