Entre os desafios das políticas de saúde indígena a serem solucionados no país, está a pouca infraestrutura para atender aos indígenas nos postos de saúde, como a escassez de água potável, eletricidade, internet e saneamento básico.
A situação dos indígenas no Brasil passa por terras arrasadas, políticas públicas em reconstrução e racismo institucional. Esses e outros aspectos foram abordados, nesta quarta-feira (19), durante seminário sobre saúde indígena promovido no Rio, pela Fiocruz.
Entre os desafios das políticas de saúde indígena a serem solucionados no país, está a pouca infraestrutura para atender aos indígenas nos postos de saúde, como a escassez de água potável, eletricidade, internet e saneamento básico.
A médica e pesquisadora Ana Lúcia Pontes, que coordena as ações de ajuda para o povo Yanomami no Ministério da Saúde, analisa como a crise humanitária e sanitária que atingiu essa população, nos últimos anos, interferiu na prestação dos serviços de saúde pública.
Um dado preocupante sobre a saúde dos indígenas tem a ver com as mortes de crianças. Entre 2018 e 2022, ocorreram 505 mortes de menores de um ano. Entre as causas, o baixo peso de crianças e suas mães, além da cobertura vacinal de 53%.
Outra informação importante se refere ao resgate urgente de pessoas em situação grave de saúde, como a desnutrição, malária e desidratação, o que demonstra falhas da atenção primária para prevenir essas doenças.
Dados preliminares do censo de 2022 estimam que, atualmente, existem mais de 1,6 milhão de indígenas no Brasil.
Agência Brasil / Por Tatiana Alves - Repórter Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Paula Ribeiro / Alessandra Esteves - 19/04/2023 16:45:05. Última edição: 19/04/2023 16:45:05
Tags: Dia Dos Povos Indígenas Infraestrutura Fiocruz
É grande o passivo de infraestrutura e de logística, diz Ricardo Tapeba. Com isso, equipes de saúde atendem em espaços improvisados, e muitos territórios não têm água, saneamento, energia e internet.
Imunização vai ocorrer em todos os 34 distritos sanitários indígenas, totalizando 898 territórios, na tentativa de ampliar coberturas vacinais.
Publicação marca início de uma companha de enfrentamento ao racismo em favelas e unidades clínicas dentro das comunidades, no Rio. As primeiras são Vila Cruzeiro, Jacarezinho, Vila Kennedy e Mangueirinha.
A ablação para combate aos tumores funciona da seguinte forma: durante o procedimento, uma agulha ou sonda é inserida no local onde há o tumor, e com o uso de ondas de radiofrequência, as células cancerígenas são destruídas de forma precisa.