Queiroga critica transformar comissão de tecnologia do SUS em agência
Ministro da Saúde falou na abertura do terceiro Congresso da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde, em Brasília.
Uma pesquisa feita em nove países, incluindo o Brasil, mostra que pessoas acima dos 50 anos, que cuidam da saúde, não estariam preocupadas em receber as doses das vacinas.
Valdemiro Colombiano tem 64 anos, faz caminhadas diariamente e sempre cuida da saúde. Ele tomou a vacina contra a gripe e as quatro doses contra Covid-19. O servidor público acredita que foram os imunizantes ajudaram a evitar
Valdemiro pode não ser maioria nessa faixa etária. Uma pesquisa feita em nove países, incluindo o Brasil, mostra que pessoas acima dos 50 anos, que cuidam da saúde, não estariam preocupadas em receber as doses das vacinas. O estudo foi feito com quase 10 mil adultos em parceria com a farmacêutica GSK, que fabrica e vende vacinas imunizantes.
Mais de 80% dos entrevistados afirmaram ter feito check-up de rotina nos últimos 5 anos. A maioria absoluta, 88%, respondeu que tomou pela menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Entretanto, esse índice cai quando se trata de outras doenças. Pouco mais da metade das pessoas ouvidas receberam o imunizante contra gripe nos 5 anos anteriores e apenas 14% se vacinaram contra pneumonia no mesmo período.
No caso do Brasil, a vacina contra a gripe faz parte do Programa Nacional de Imunizações para pessoas a partir dos 60 anos. E o imunizante contra pneumonia é indicado para condições clínicas especiais, por exemplo, para hospitalizados.
De acordo os responsáveis pela pesquisa, uma das razões para a diferença entre a quantidade de pessoas que fizeram exames de rotina e a alta proporção das que não se vacinaram pode ser a crença de que quem está aparentemente saudável teria mais resistência às infecções.
A pesquisa também ouviu mais de 600 profissionais de saúde e 74% revelaram que costumam alertar os pacientes que, mesmo que se sintam saudáveis, a idade avançada aumenta o risco de doenças. Os pesquisadores concluíram que uma melhor comunicação pode incentivar a vacinação. Segundo eles, dizer que o imunizante é indicado para que os pacientes "mantenham o controle sobre a própria saúde" pode ser uma estratégia mais efetiva do que dizer, por exemplo, que a vacinação é importante porque os pacientes estariam envelhecendo.
Agência Brasil / Por Gabriel Corrêa - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Ana Lucia Caldas / Guilherme Strozi - 08/11/2022 19:28:38. Última edição: 08/11/2022 19:28:38
Tags: Vacinação Saúde Idosos Checkup Cuidado
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