Fiocruz faz acordo com Inca e detalha gastos com oncologia
Em 2022, despesas na área de saúde passaram de R$ 136 bi. Mais de R$ 62 bi foram gastos em assistência hospitalar e ambulatorial. Quase R$ 4 bi foram para tratamento oncológico.
Em relação a óbitos, dos 723 no Brasil, 623 foram no Sudeste
O Brasil registrou 2.111 casos de febre maculosa desde 2013, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Desse total, 1.192 casos foram na Região Sudeste. Desde o início deste ano, 53 casos ocorreram em todo o país, dos quais 30 se concentram no Sudeste até o momento.
© Jerry Kirkhart/Wikimedia
Com relação aos óbitos causados pela doença do carrapato, foram contabilizados 723 no Brasil de 2013 a 2023, dos quais 623 foram no Sudeste. Só em 2023, o Brasil registrou oito mortes, todas no Sudeste.
Quando analisados os 30 casos da região Sudeste, quatro foram em Minas Gerais, oito no Espírito Santo, seis no Rio de Janeiro e 12 em São Paulo. Segundo o levantamento do Ministério da Saúde, as oito mortes deste ano aconteceram no estado de São Paulo. Todas as vítimas estiveram em evento da Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas, local provável de infecção, no dia 27 de maio.
No estado de São Paulo há duas espécies da bactéria causadora da doença. Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica do estado de São paulo (CVE), na região metropolitana da capital há pouquíssimos registros devido à urbanização da área.
No interior do estado, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, nas regiões mais periféricas da região metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda. Os municípios de Campinas e Piracicaba são, hoje, os dois que apresentam o maior número de casos registrados da doença.
A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato. Conhecido como carrapato estrela, na fase adulta o animal é marrom e tem o tamanho de um feijão verde. O parasita depende de sangue de outros seres para sobreviver. Seus hospedeiros podem variar de região para região, podendo ser encontrado em cachorros, gatos, cavalos, bois e capivaras, que são os mais comuns.
A doença não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta. Em humanos, a enfermidade caracteriza-se por febre e máculas (manchas) vermelhas no corpo. Além disso, há sinais de fraqueza, dor de cabeça, muscular e nas articulações, tudo de início súbito.
Se não for tratada, a doença pode levar à morte em um curto espaço de tempo. Se diagnosticada rapidamente e tratada com antibiótico nos três dias iniciais de manifestações clínicas, a doença tem cura. Porém, depois que a bactéria se espalha pelas células que formam os vasos sanguíneos, o caso pode se tornar irreversível.
Para retirar um carrapato da pele, seja de um humano ou de um animal, é preciso utilizar uma pinça delicadamente, torcendo o parasita até que a boca saia da pele. Isso porque a bactéria que causa a doença está na saliva e se ele for apertado ou esmagado, pode inocular mais saliva e assim aumentar o contato da vítima com a bactéria.
Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil - São Paulo / Edição: Denise Griesinger - 15/06/2023 15:42:17. Última edição: 15/06/2023 15:42:17
Tags: Febre Maculosa Carrapato São Paulo
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