Saúde

Fechamento de hospitais de custódia divide profissionais de saúde

Nesta quinta-feira (18) é celebrado o Dia da Luta Antimanicomial e o assunto voltou à tona na última segunda, porque começou a valer uma resolução do Conselho Nacional de Justiça. Ela prevê que novas internações parem em agosto e que as unidades sejam fechadas até maio do ano que vem.

O fechamento dos hospitais de custódia, onde são internadas pessoas condenadas por crimes que têm doenças mentais, divide os profissionais da área de saúde mental.

Nesta quinta-feira (18) é celebrado o Dia da Luta Antimanicomial e o assunto voltou à tona na última segunda, porque começou a valer uma resolução do Conselho Nacional de Justiça. Ela prevê que novas internações parem em agosto e que as unidades sejam fechadas até maio do ano que vem.

Hoje, são 3.300 pessoas nesses hospitais de custodia. Elas passariam a ser atendidas pela Rede de Atenção Psicossocial e em hospitais gerais, como explica o integrante do grupo de trabalho que fez a resolução, Lúcio Costa.

A conselheira do Conselho Federal de Psicologia, Ivani Oliveira, diz que a entidade é a favor do fechamento dos hospitais de custódia. Segundo ela, eles não têm condições de tratamento e acabam funcionando fora da lei.

Contra a medida, o Conselho Federal de Medicina diz que ela coloca em risco a sociedade ao liberar criminosos perigosos. O conselheiro e psiquiatra, Salomão Rodrigues, explica que esses pacientes não conseguem fazer o tratamento ambulatorial.

O Conselho Federal de Medicina afirma ainda que a medida foi formulada sem o debate necessário com o segmento médico.

* Com produção de Michelle Moreira.

Agência Brasil / Por Gabriel Brum* - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo/ Renata Batista - 18/05/2023 08:35:04. Última edição: 18/05/2023 08:35:04

Tags: Hospital De Custódia Dia Da Luta Antimanicomial

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