Saúde

Fiocruz analisa remédio para diabetes para combater Leishmaniose

s resultados mostraram que o fármaco não apenas diminui a resposta inflamatória, como também não interfere na capacidade do sistema imune de combater a Leishmania, protozoário causador da infecção

Um estudo da Fiocruz Bahia mostrou que a pioglitazona, medicamento usado para tratar diabetes, também pode auxiliar no tratamento da Leishmaniose Cutânea.

Os resultados mostraram que o fármaco não apenas diminui a resposta inflamatória, como também não interfere na capacidade do sistema imune de combater a Leishmania, protozoário causador da infecção. O estudo foi publicado em uma revista científica suíça.

A pesquisa analisou células do sangue que fazem parte do sistema imunológico recolhidas de pessoas com a doença e também de indivíduos saudáveis. Os resultados sugerem que a pioglitazona inibe o estímulo das citocinas, auxiliando a controlar a resposta inflamatória, assim como controla a secreção dos receptores de citocinas.

O estudo também mostrou que o medicamento não tem efeito tóxico nas células de pacientes com a leishmaniose cutânea e aponta a droga como uma potencial candidata para integrar o tratamento da doença.

Segundo os pesquisadores, já há tentativas de desenvolver uma fórmula que permita o uso tópico da medicação.

A Leishimaniose Cutânea é uma doença infecciosa que provoca úlceras na pele, mas também pode afetar as mucosas do nariz, boca ou garganta. É causada por protozoários parasitas que ficam hospedados principalmente em roedores e cães e são transmitidos ao homem pelas fêmeas do mosquito popularmente conhecido como mosquito palha, cangalhinha ou birigui. O remédio mais utilizado para tratamento é o antimonial pentavalente.

Agência Brasil / Por Fabiana Sampaio, da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Sheily Noleto (Rádio Nacional) e Luiz Claudio (web) - 14/09/2022 23:45:19. Última edição: 14/09/2022 23:45:19

Tags: Leishmaniose

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