Saúde

Novo protocolo zera mortes de gestantes por tromboembolismo venoso

O Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, zerou o número de mortes de gestantes por tromboembolismo venoso. Isto foi possível graças a um novo protocolo adotado, descrito num artigo científico e que ganhou prêmio internacional de pesquisa.

O Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, zerou o número de mortes de gestantes por tromboembolismo venoso. Isto foi possível graças a um novo protocolo adotado, descrito num artigo científico e que ganhou prêmio internacional de pesquisa.

O tromboembolismo venoso é uma doença que atinge as mulheres grávidas e no pós-parto. Ela ocorre quando há formação de coágulos nos vasos sanguíneos o que pode causar embolia pulmonar. A doença é letal em 30% dos casos e, nos últimos anos, tem aumentado significativamente a mortalidade materna. Para se ter uma ideia, atualmente é a quinta causa de mortes de gestantes.

A pesquisadora e médica Venina Isabel Leme destacou quais os principais fatores de risco do tromboembolismo.

A médica também falou como funciona o protocolo que adotou no hospital. Segundo ela, o primeiro passo é avaliar os riscos da trombose.

Mas Venina lembrou que a uso de remédios nem sempre é adequado em todos os casos.

A especialista disse ainda que, em gestantes com risco alto de tromboembolismo, é necessário acompanhamento médico por pelo menos três meses após o parto.

* Com colaboração da Rádio USP.

Agência Brasil / Por Nelson Lin* - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Leila Santos/ Renata Batista - 04/08/2023 19:45:12. Última edição: 04/08/2023 19:45:12

Tags: Gestante Tromboembolismo Venoso USP

Leia também:

Grande Rio tem cerca de 214 tiroteios e 62 mortos apenas em julho

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Fogo Cruzado, organização não governamental que monitora situações de violência armada em alguns estados brasileiros.

Brasil atingiu em 2021 menor cobertura vacinal em 20 anos

Brasil atingiu em 2021 menor cobertura vacinal em 20 anos

Média nacional ficou em 52,1%, segundo análise feita pelo Observatório da Atenção Primária à Saúde da associação civil sem fins lucrativos Umane.

Fiocruz lança cartilha e campanha de saúde em favela 

Fiocruz lança cartilha e campanha de saúde em favela 

Publicação marca início de uma companha de enfrentamento ao racismo em favelas e unidades clínicas dentro das comunidades, no Rio. As primeiras são Vila Cruzeiro, Jacarezinho, Vila Kennedy e Mangueirinha.

São Paulo tem mutirão de ablação para combate de tumores

São Paulo tem mutirão de ablação para combate de tumores

A ablação para combate aos tumores funciona da seguinte forma: durante o procedimento, uma agulha ou sonda é inserida no local onde há o tumor, e com o uso de ondas de radiofrequência, as células cancerígenas são destruídas de forma precisa.

Este site usa cookies para fornecer serviços e analisar o tráfego. Saiba mais. Ok, entendi