O número de mortes por meningite mais do que dobrou nas cidades paulistas em 2022. Foram 448 óbitos no ano passado, enquanto em 2021, 209 pessoas morreram da doença no estado de São Paulo. Os dados, divulgados pela Secretaria de Saúde paulista, nesta segunda-feira (24), Dia Mundial de Enfrentamento à Meningite, representam um aumento de 114% dos casos.
E a tendência de alta já é notada neste ano, com crescimento de 9% no primeiro trimestre, com 1.140 casos registrados. De janeiro a março, a meningite causou 79 mortes no estado.
A doença cresce simultaneamente à queda na cobertura vacinal no estado de São Paulo. Para garantir a prevenção da meningite, é necessário alcançar um patamar de 95% de imunização. Mas, em 2022, o índice ficou em 77%, e, em 2021, ainda mais baixo: 74%.
E a vacina contra meningite é oferecida nos postos, conforme o Calendário Nacional de Vacinação, do Ministério da Saúde. A diretora da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, da prefeitura de São Paulo, Juliana Nunes, informa que as crianças são mais suscetíveis a contrair a meningite. Ela diz quando os pequenos devem ser vacinados:
Os sintomas da meningite são febre alta, dor de cabeça, rigidez de nuca e sensibilidade à luz. Pode também acontecer mal-estar, náusea e vômitos. O tratamento da meningite é feito com antibióticos, mas em muitos casos é necessária a internação hospitalar. Então, fica o alerta para que os responsáveis levem as crianças para vacinar.
Agência Brasil / Por Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Nadia Faggiani / Pedro Lacerda - 25/04/2023 14:50:23. Última edição: 25/04/2023 14:50:23