Setembro amarelo: autolesão cresce entre adolescentes
Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2018, de 517 jovens entre 10 e 14 anos, 9,48% apresentaram esse comportamento.
Conheça a história do mascote do Programa Nacional de Imunização
Não tem pro SuperHomem, nem pra Mulher Maravilha: o maior herói brasileiro veste branco e tem a cabeça em formato de gota. Ele nasceu para combater um grande vilão, que ameaçava a saúde das crianças brasileiras. Mas, depois de vencer essa batalha, continuou na luta para ajudar a neutralizar qualquer agente invasor.
É claro que nós estamos falando do Zé Gotinha, símbolo da vitória do Brasil contra a pólio e que acabou se tornando o mascote oficial do Programa Nacional de Imunizações.
O personagem foi criado em 1986 pelo artista plástico Darlan Rosa, e nem sempre foi uma unanimidade. Rosa conta que foi contratado para criar apenas uma logomarca para a campanha de erradicação da poliomielite, mas achou que um boneco teria mais apelo com as crianças, que eram o público-alvo da campanha. Algumas autoridades do Ministério da Saúde acreditavam que a vacina era um assunto sério demais para ter um mascote. Mas o público deu razão a Rosa.
Mas ele acredita que as grandes heroínas dessa história foram as profissionais das salas de vacina, que adotaram o Zé Gotinha e garantiram que ele se consolidasse como o símbolo da vacinação no Brasil.
O personagem já foi desenhado de inúmeras maneiras nesses 37 anos de vida, mas Darlan só se incomoda com aquelas que desvirtuam a mensagem original. Um grande exemplo disso, segundo ele, foi quando o deputado federal Eduardo Bolsonaro publicou um desenho nas redes sociais, em que o Zé Gotinha aparece empunhando uma seringa transformada em fuzil.
O sucesso do personagem é considerado tão primordial para a vitória do Brasil contra a pólio, que Darlan também fez trabalhos semelhantes para o Unicef - Fundo das Nações Unidas para a Infância -, e o governo de Angola. O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989 e a doença foi considerada erradicada do país em 1994. Agora, o Zé Gotinha tem um novo desafio: ajudar o país a reconquistar os altos índices de vacinação, para garantir que a pólio continue erradicada, o sarampo volte a esse patamar, e outras doenças evitáveis fiquem bem longe das crianças brasileiras.
A Radioagência Nacional publica o Especial PNI 50 anos, em comemoração ao cinquentenário do Programa Nacional de Imunizações. Essa é a segunda reportagem da série.
Confira as matérias abaixo:
PNI 50 anos: como surgiu o Programa Nacional de Imunizações
PNI 50 anos: Zé Gotinha é o "herói" das campanhas de vacinação
Ficha Técnica:
Reportagem: Tâmara Freire
Edição: Paula Castro
Colaboração: Vinicius Lisboa, da Agência Brasil
Publicação Web: Renata Batista
Agência Brasil / Por Tâmara Freire - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Paula Castro/ Renata Batista - 07/09/2023 11:50:11. Última edição: 07/09/2023 11:50:11
Tags: PNI 50 Anos Vacina 50 Anos De Vacina Para Todos Programa Nacional De Imunizações
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