Os portadores da doença podem ter vários tipos de crises, desde ausências de consciência transitórias e alguns movimentos involuntários, por exemplo. Muitas vezes esses sintomas passam despercebidos na infância e o diagnóstico só vem depois de uma crise convulsiva geral.
Marcela Carvalho tinha apenas 16 anos quando passou pelo que ela chama de primeira crise geral de epilepsia. Uma convulsão. O diagnóstico veio rápido, mas o tratamento foi difícil. Quase dois anos até acertar a medicação correta. Hoje, com 23 anos, Marcela continua usando as medicações, se formou em jornalismo e leva uma vida completamente normal.
Essa doença que a Marcela tem, a epilepsia, atinge cerca de 1 a 2% da população mundial e se manifesta, frequentemente, na infância ou na velhice. Como é uma condição cercada de estigmas, o dia 26 de março foi escolhido para levar informação sobre a doença ao redor do mundo. É o dia mundial da conscientização da epilepsia.
Os portadores da doença podem ter vários tipos de crises, desde ausências de consciência transitórias e alguns movimentos involuntários, por exemplo. Muitas vezes esses sintomas passam despercebidos na infância e o diagnóstico só vem depois de uma crise convulsiva geral.
Aline Pansani é fisioterapeuta e pesquisa a doença há anos. Ela explica que há muito preconceito em torno da epilepsia. Por isso, muitas vezes o diagnóstico vem junto com comportamentos depressivos, de isolamento social e até mesmo suicídio.
Mas, assim como a Marcela Carvalho, Aline garante que é totalmente possível ter uma vida normal.
Aline explica que durante uma crise convulsiva, não se pode colocar nada na boca da vítima ou tentar segurar a língua. É importante proteger a cabeça do paciente, virar o corpo de lado, para evitar engasgos, e chamar o serviço de emergência.
Agência Brasil / Por Beatriz Albuquerque - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila Santos/ Renata Batista - 27/03/2023 14:15:13. Última edição: 27/03/2023 14:15:13