Saúde

Vacina de HPV sofre preconceito e tem baixa adesão

Segundo o Ministério da Saúde, em 2022, as meninas tinham taxa de cobertura de 76% com a primeira dose e 57% com a segunda. Já entre os meninos, a cobertura é de 52% na primeira dose e de apenas 36% na segunda.

A cobertura vacinal contra o HPV ainda patina no Brasil. Além dos números da primeira dose já estarem abaixo do esperado, os índices da segunda aplicação são ainda menores. E o preconceito é um dos fatores para baixa imunização.

Desde 2014, o SUS oferece a vacina contra o HPV para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. A meta é imunizar 90% do público-alvo.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2022, as meninas tinham taxa de cobertura de 76% com a primeira dose e 57% com a segunda. Já entre os meninos, a cobertura é de 52% na primeira dose e de apenas 36% na segunda.

A epidemiologista Eliana Wendland afirma que a vacina é associada, de forma errada, ao início da atividade sexual. 

A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Mônica Levi, aponta a falta de informação e as fake news como outros desafios. Os jovens também precisam ir mais ao médico.

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que trabalha para intensificar as estratégias de imunização nas escolas. Também faz campanhas de comunicação sobre os benefícios e a segurança da vacinação contra o HPV para combater informações falsas.

Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Nadia Faggiani / Alessandra Esteves - 17/03/2023 16:37:32. Última edição: 17/03/2023 16:37:32

Tags: HPV Vacina Adolescentes

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