Segundo o ex-comandante da PM, Jorge Naime, havia informações de venda de drogas e de prostituição no acampamento. Ele disse ainda que existia um comércio irregular de tendas para ambulantes e uma suposta máfia do PIX para manter o local.
O acampamento antidemocrático no QG do Exército foi o epicentro dos atos golpistas de 8 de janeiro e da tentativa de invasão à sede da Polícia Federal.
A opinião é do ex-comandante de operações da Polícia Militar do Distrito Federal, Jorge Eduardo Naime. Ele falou na Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa nesta quinta-feira (16).
O ataque à sede da PF foi no dia 12 de dezembro. Para Jorge Naime, os vândalos conheciam técnicas de guerrilha e antiguerrilha. Ele conta que a polícia foi informada de que os vândalos fugiram para os hotéis da região.
Segundo o ex-comandante, havia informações de venda de drogas e de prostituição no acampamento. Disse ainda que existia um comércio irregular de tendas para ambulantes e uma suposta máfia do PIX para manter o local.
Várias tentativas de desmobilizar o acampamento foram frustradas.
Jorge Eduardo Naime foi preso em fevereiro pela operação que investiga os atos golpistas.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Nadia Faggiani / Alessandra Esteves - 16/03/2023 17:20:19. Última edição: 16/03/2023 17:20:19
Tags: Acampamento Atos Golpistas CPI Câmara Legislativa
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