Os três agentes da PRF ainda ficam proibidos, pela Justiça, de se aproximar do veículo atingido no episódio, bem como de manter qualquer espécie de contato com as vítimas envolvidas na ação policial.
Já cumprem prisão domiciliar os três agentes da Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro envolvidos no episódio que resultou na morte da criança Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, baleada após uma abordagem no Arco Metropolitano, em Seropédica, na Baixada Fluminense.
O caso ocorreu na noite de 7 de setembro. Além do uso de tornozeleira eletrônica, os policiais foram afastados das atividades externas de policiamento e exercem funções administrativas. Estão autorizados a sair de casa somente para trabalhar em seus postos na PRF.
Os agentes ainda ficam proibidos, pela Justiça, de se aproximar do veículo atingido no episódio, bem como de manter qualquer espécie de contato com as vítimas envolvidas na ação policial. As testemunhas foram ouvidas na terça-feira. O pai da menina, o gerente de farmácia Willian da Silva, classificou como covarde a conduta dos policiais.
O MPF pediu uma nova perícia no carro em que estava a família, em todas as armas que estavam com os policiais rodoviários federais e no fragmento de bala que atingiu uma das vítimas.
O veículo no qual estava a família de Heloísa passou perto do posto da PRF sem ser abordado; mas, em seguida, foi acompanhado de perto por uma viatura.
Segundo os relatos anexados ao inquérito, quando o carro diminuiu a velocidade e ligou a seta para parar, foram efetuados disparos em direção ao veículo, atingindo a menina na cabeça e na coluna. Além dela, estavam no carro o pai, a mãe, a irmã de 8 anos e uma tia. Heloísa faleceu no último sábado.
Agência Brasil / Por Tatiana Alves - Repórter Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 20/09/2023 17:35:16. Última edição: 20/09/2023 17:35:16