Segurança

Ex-comandante diz que efetivo não seguiu padrão no dia 8 de janeiro

A afirmação é do ex-comandante de operações da PM, Jorge Eduardo Naime. Ele falou nesta quinta-feira (16) na Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa, que investiga os atos antidemocráticos.

O efetivo utilizado pela Polícia Militar do Distrito Federal no dia 8 de janeiro não seguiu o padrão. A afirmação é do ex-comandante de operações da PM, Jorge Eduardo Naime. Ele falou nesta quinta-feira (16) na Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa, que investiga os atos antidemocráticos.

O presidente da CPI, deputado Chico Vigilante, citou um documento enviado pela Polícia Militar que o efetivo no dia das invasões seria de 200 alunos do curso de formação e que o restante da tropa ficaria de sobreaviso.

Jorge Naime reforçou que não participou do planejamento, já que estava de licença, mas estranhou. Disse que os alunos sempre foram utilizados em operação, mas na companhia de policias experientes, nunca sozinhos. O sobreaviso também chamou a atenção.

O ex-comandante ainda questionou a facilidade com que os invasores entraram no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal. 

Jorge Eduardo Naime foi preso em fevereiro pela operação Lesa Pátria da Polícia Federal, que investiga os atos golpistas e de vandalismo de 8 de janeiro.

Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sheily Noleto / Alessandra Esteves - 16/03/2023 17:20:19. Última edição: 16/03/2023 17:20:19

Tags: CPI Atos Antidemocráticos Câmara Legislativo

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Segundo o ex-comandante da PM, Jorge Naime, havia informações de venda de drogas e de prostituição no acampamento. Ele disse ainda que existia um comércio irregular de tendas para ambulantes e uma suposta máfia do PIX para manter o local.

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