Valentin foi preso ainda no dia 8 de janeiro. No depoimento dele à polícia, consta que frequentou por 40 dias o acampamento no QG do Exército. Lá, ele teria ouvido planos de colocar bombas em prédios de Brasília, inclusive na Rodoviária Central.
O homem preso pelos atos golpistas no dia 8 de janeiro negou o que disse em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal. Armando Valentin de Andrade falou nesta quinta-feira (31) na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF.
Valentin foi preso ainda no dia 8 de janeiro. No depoimento dele à polícia, consta que frequentou por 40 dias o acampamento no QG do Exército. Lá, ele teria ouvido planos de colocar bombas em prédios de Brasília, inclusive na Rodoviária Central.
Armando Valentin afirmou que ficou traumatizado por fake news e que não conhecia os acusados de tentar colocar uma bomba no aeroporto de Brasília. Ainda se disse arrependido de ter participado do movimento golpista.
O deputado distrital Pepa, do PP, nem quis fazer perguntas.
Em nota, o delegado Ricardo Gurgel, disse que Armando Valentin teve todos os direitos garantidos no interrogatório, inclusive a assistência de advogado. No entanto, Armando disse que não tinha advogado e manifestou interesse em responder voluntariamente às perguntas. Segundo o delegado, o depoimento ocoreu normalmente, sendo feito, como de praxe, a leitura de tudo que foi escrito e entregue o termo para leitura antes da assinatura.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 31/08/2023 16:25:17. Última edição: 31/08/2023 16:25:17