Crimes de feminicídio crescem 34% no estado de São Paulo
Entre janeiro e junho, 111 pessoas foram assassinadas pelo fato de serem mulheres. No mesmo período do ano passado, foram 83.
De acordo a Secretaria de Segurança Pública, um idoso de 72 anos confessou a autoria em depoimento, mas garantiu que pretendia fazer mal ao religioso.
Foi identificado o autor do bilhete com xingamentos e ameaça de morte ao padre Júlio Lancellotti, conhecido como defensor dos direitos das pessoas em situação de rua.
De acordo a Secretaria de Segurança Pública, um idoso de 72 anos confessou a autoria em depoimento, mas garantiu que pretendia fazer mal ao religioso.
O papel foi encontrado na manhã desse domingo, na porta da paróquia São Miguel Arcanjo, no centro de São Paulo, onde Lancellotti atua. Na mensagem, escrita à mão, além das ofensas, ele é ameaçado de morte. Uma foto do bilhete foi publicada pelo padre nas redes sociais.
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, manifestou repúdio em relação às ameaças. Em nota, ele lamenta e coloca o ministério à disposição para adotar medidas de proteção do religioso.
Famoso por prestar assistência a pessoas sem-teto do centro de São Paulo, o padre Júlio também atua na Pastoral do Povo de Rua, entidade que trabalha na retirada de objetos que dificultam a permanência de pessoas vulneráveis embaixo de viadutos, bancos de praça e outros locais que procuram para se abrigar. Uma Lei promulgada no fim do ano passado, batizada de Lei Padre Júlio Lancellotti, proíbe a chamada “arquitetura hostil”.
E no início deste mês, uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, proíbe a remoção forçada de pessoas em situação de rua e o recolhimento de seus bens e itens pessoais, outra luta antiga do padre Júlio.
Agência Brasil / Por Leandro Martins - Repórter Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Nádia Faggiani / Alessandra Esteves - 28/08/2023 16:45:17. Última edição: 28/08/2023 16:45:17
Tags: Padre Júlio Lancellotti Ameaça Pastoral Do Povo De Rua
Entre janeiro e junho, 111 pessoas foram assassinadas pelo fato de serem mulheres. No mesmo período do ano passado, foram 83.
Os dados foram levantados por um grupo de trabalho criado pelo Ministério Público Federal para analisar a questão do racismo na atividade policial federal. A proporção é ainda mais alta nos casos de discriminação e preconceito racial ou religioso, com 92%
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Maranhão e no Piauí. As licitações em que foram constatadas fraudes se destinaram ao enfrentamento à covid-19.
Foram 17 ocorrências contra 21 no mesmo mês de 2022. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, também houve redução de 8,5%, em comparação com o ano passado.