Nessa quinta, um homem foi preso por falar que atiraria no presidente
A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta sexta-feira (4), um mandado de busca e apreensão contra um suspeito de propagar, por meio de sua rede social, imagens ameaçadoras de ataques ao Presidente Lula.
O suspeito é vigilante e tem arma de fogo. Por isso, a ação da PF busca elementos que confirmem a intenção do homem, assim como evitar a possibilidade de atentado ao presidente.
Nessa quinta-feira, a Polícia Federal já havia prendido, em Santarém, no Pará, um suspeito de dizer que “daria um tiro” na barriga do presidente Lula. O homem falou as palavras enquanto comprava bebidas em uma loja, na quarta-feira. Várias pessoas testemunharam o fato e uma delas fez a denúncia. O inquérito foi, então, instaurado.
À Polícia Federal, ele disse ser fazendeiro, afirmou ter participado dos atos de 8 de janeiro, em Brasília, e invadido o Salão Verde da Câmara dos Deputados.
O suspeito disse ainda ter participado das manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção, em Santarém, durante 60 dias ininterruptos, além de ter financiado o movimento com R$ 1 mil todos os dias.
Durante as diligências, os investigadores encontraram um comprovante de compra e venda de um imóvel na região no valor de R$ 2,5 milhões.
O suspeito pode responder pelos crimes de ameaça e incitação ou preparo de atentado contra pessoa por motivos políticos.
O presidente Lula vai estar no Pará, na semana que vem, onde participa da Cúpula da Amazônia, em Belém.
Nas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se manifestou e disse o seguinte: “mesmo após o fracasso dos atos golpistas de 8 de janeiro, ainda existem pessoas que ameaçam matar ou agredir fisicamente autoridades dos Poderes da República. Isso não é ‘liberdade de expressão’ e a Polícia Federal seguirá aplicando a lei contra criminosos.” O ministro renovou os apelos para que as pessoas protestem pacificamente e esperem a eleição de 2026.
Agência Brasil / Por Ana Lúcia Caldas - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Rádio Nacional/ Sumaia Villela - 04/08/2023 09:30:08. Última edição: 04/08/2023 09:30:08
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Ainda de acordo com a PM, as equipes responsáveis pela operação foram atacadas a tiros por indivíduos armados. Houve confronto e um policial foi ferido e levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, sendo depois transferido para o Hospital Central da Polícia Militar. O estado de saúde dele é considerado estável.
Nesses quatro dias de operação, de acordo com a SSP, já foram apreendidos 400 quilos de drogas e 58 pessoas foram presas. Além disso, foi detido nessa terça (2), o último suspeito de envolvimento no assassinato do PM Patrick dos Reis.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Maranhão e no Piauí. As licitações em que foram constatadas fraudes se destinaram ao enfrentamento à covid-19.
Foram 17 ocorrências contra 21 no mesmo mês de 2022. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, também houve redução de 8,5%, em comparação com o ano passado.