Violência pode ser resposta à ações policiais no Rio Grande do Norte
A terça-feira (14) começou bem tensa em algumas cidades do Rio Grande do Norte. Diversos prédios públicos, lojas e carros na capital e em cidades do interior do estado sofreram ataques coordenados a tiros e incêndios na madrugada.
De acordo com a Prefeitura de Jaçanã, veículos da frota da Prefeitura foram atacados dentro da garagem. Já segundo a Prefeitura de Acari, um incêndio dentro das dependências da Secretaria de Obras. Maquinários, carros e o imóvel foram danificados.
No município de Campo Redondo, a estrutura do prédio e a frota da Prefeitura também foram alvos de ataques. Funcionários conseguiram retirar a tempo veículos e documentos, para não serem queimados. Um caminhão pipa e dois ônibus escolares ficaram destruídos.
Já na cidade de São João do Gostoso, dois ônibus escolares foram atacados na garagem. Ao todo, 15 municípios registraram ataques entre a noite de segunda-feira (13) e madrugada de terça (14).
Em coletiva agora de manhã, o Secretário de Segurança Pública do Estado, Francisco Canindé Silva, confirmou que o setor de inteligência já havia sido alertado sobre possíveis ataques. Na segunda-feira, inclusive, houve uma reunião com forças policiais estaduais e federais para tratar o assunto.
Segundo o secretário, por causa de ações preventivas, os ataques foram menores que o esperado e cessaram às 2h da madrugada.
O chefe da segurança do Estado acredita que os ataques são uma reação à atividade policial.
Segundo o comandante-geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Alarico Azevedo, durante as ações preventivas, houve confronto com os bandidos.
Agência Brasil / Por Gabriel Corrêa - Repórter da Rádio Nacional - São Luís (MA) Atualizado em 14/03/2023 - 16:08 / Edição: Sâmia Mendes / Guilherme Strozi - 14/03/2023 16:50:30. Última edição: 14/03/2023 16:50:30
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As câmeras serão instaladas em viaturas, aeronaves, prédios e nas fardas dos agentes públicos de segurança. O plano estadual ainda prevê a gravação de depoimentos realizados pela polícia judiciária, na apuração de homicídios, autos de prisão em flagrante e confissões.
A ex-subsecretária de Inteligência da Segurança do Distrito Federal disse nessa quinta-feira (9) que o órgão agiu corretamente nos ataques do dia 8 de janeiro em Brasília. Ela falou à CPI dos atos antidemocráticos na Câmara Legislativa do DF.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Maranhão e no Piauí. As licitações em que foram constatadas fraudes se destinaram ao enfrentamento à covid-19.
Foram 17 ocorrências contra 21 no mesmo mês de 2022. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, também houve redução de 8,5%, em comparação com o ano passado.