As participantes tiveram que correr para dentro da sede da ONG. Pesquisadoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de duas universidades britânicas, que participaram do estudo, também ficaram presas no local.
Um evento na Casa das Mulheres da Maré, no Complexo de Favelas, na Zona Norte do Rio, nesta sexta-feira (14), com a participação da deputada estadual Renata Souza, foi interrompido por um violento tiroteio.
Segundo a parlamentar, os tiros teriam sidos disparados pela Polícia, de helicóptero, em pleno horário de saída das escolas da região.
Renata é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres da Alerj e o encontro, que reuniu cerca de 70 participantes, tratava do lançamento de uma pesquisa sobre os impactos da violência armada na vida das mulheres da Maré.
As participantes tiveram que correr para dentro da sede da ONG. Pesquisadoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de duas universidades britânicas, que participaram do estudo, também ficaram presas no local.
Renata enviou mensagem para o governador Cláudio Castro, ainda dentro da Casa, para denunciar a situação. O áudio da mensagem foi divulgado por sua assessoria.
A Polícia Militar informou que não realizou operação na comunidade. A Polícia Civil disse, em nota, que agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas foram atacados a tiros por suspeitos, na Avenida Brasil, em um dos acessos à favela Nova Holanda, no Complexo. A nota afirma que uma viatura foi alvejada com 4 tiros de fuzil, houve perseguição e uma carga roubada avaliada em R$ 2 milhões foi recuperada.
Ainda segundo a nota, não há informações sobre feridos e durante o confronto os policiais tomaram conhecimento de um atendimento da Defensoria Pública em uma das favelas e se ofereceram para retirar uma defensora, mas ela teria se recusado a entrar na viatura policial.
Agência Brasil / Por Fabiana Sampaio - Repórter Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Roberto Piza / Alessandra Esteves - 14/04/2023 21:35:22. Última edição: 14/04/2023 21:35:22
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Segundo a prefeitura, os dois alunos da rede municipal de ensino do Rio planejavam os atentados usando perfis falsos nas redes sociais. Eles foram levados à delegacia para prestar esclarecimentos.
A violência armada também torna as mulheres ainda mais sujeitas à violência de gênero. Meninas ou mulheres são as principais vítimas de violações como invasão a domicílios, violência verbal e assédio sexual.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Maranhão e no Piauí. As licitações em que foram constatadas fraudes se destinaram ao enfrentamento à covid-19.
Foram 17 ocorrências contra 21 no mesmo mês de 2022. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, também houve redução de 8,5%, em comparação com o ano passado.