"Ninguém ganha presente de R$ 16 milhões", diz Haddad sobre joias
Ministro de Economia comentou caso da retenção dos itens que o governo da Arábia Saudita supostamente deu de presente à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Segundo ele, próximo passo e tratar do modelo com área econômica
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (6) que sua equipe concluiu a modelagem do novo arcabouço fiscal que vai substituir o teto de gastos. Segundo ele, o próximo passo será tratar do modelo com a área econômica do governo, antes de apresentá-lo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O teto de gatos é a regra atualmente em vigor que limita o crescimento de grande parte das despesas da União à inflação do ano anterior.
© Marcelo Camargo/ Agência Brasil
A informação foi repassada pelo ministro após reunião com o presidente. Havia a expectativa de que a nova âncora fiscal fosse apresentada hoje ao presidente. O governo espera que a nova regra fiscal consiga auxiliar no controle de gastos, para estabilizar a dívida pública, sem, contudo, prejudicar investimentos e outros gastos considerados prioritários.
Haddad disse ainda que o novo arcabouço será apresentado por meio de Lei complementar ao Congresso Nacional.
“Aliás, será uma proposta da sociedade, porque vai envolver uma Lei complementar a ser aprovada pelo Congresso Nacional. Nesse momento estamos com o nosso desenho fechado, vamos apresentar para a área econômica, levar ao presidente Lula e encaminhar ao Congresso Nacional”.
Este tipo de lei é adotada para regulamentar assuntos específicos, quando expressamente determinado na Constituição da República. Diferentemente das leis ordinárias, que exigem maioria simples para sua aprovação, as leis complementares exigem maioria absoluta dos deputados e senadores.
Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil - São Luís / Edição: Denise Griesinger - 06/03/2023 16:00:06. Última edição: 06/03/2023 16:00:06
Tags: Arcabouço Fiscal Teto De Gastos Fernando Haddad Ministério Da Fazenda
Ministro de Economia comentou caso da retenção dos itens que o governo da Arábia Saudita supostamente deu de presente à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Segundo ele, próximo passo será tratar do modelo com área econômica, antes de apresentá-lo ao presidente Lula. Assunto será apresentado em Lei Complementar ao Congresso.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social vai destinar até R$ 336 milhões do Fundo Amazônia para promover a agricultura de base sustentável e a alimentação escolar saudável na região.
Com isso, a empresa petroleira estatal ampliou seu portfólio atual, que atualmente conta com 47 blocos. Nesta quarta-feira, foram arrematados 192 blocos, em leilão do governo federal, com compromissos de investimento mínimos de R$ 2 bilhões.