Preocupação com Enem 2024 motivou suspensão do Novo Ensino Médio
A afirmação é do ministro da Educação, Camilo Santana, ele disse que não se trata de revogar o texto, mas de discutir as mudanças com a sociedade.
Chamado à Câmara para falar sobre as escolas cívico-militares, Camilo Santana foi bem claro: não há na Lei de Diretrizes e Bases da Educação ou no Plano Nacional de Educação menção ou estratégia para incluir as Forças Armadas nas escolas.
Chamado à Câmara para falar sobre as escolas cívico-militares, o ministro da Educação, Camilo Santana foi bem claro: não há na Lei de Diretrizes e Bases da Educação ou no Plano Nacional de Educação nenhuma menção ou estratégia para incluir as Forças Armadas nas escolas. E acrescentou: os brasileiros preferem professores a militares nas escolas, tanto é que a adesão ao programa é mínima. Das 138 mil escolas do país, somente 0,28% são cívico-militares. E essa implementação causa um conflito normativo.
O ministro Camilo Santana também falou das ações que foram tomadas para evitar a possibilidade de novos ataques nas escolas. Lembrou do grupo interministerial criado, da liberação de recursos e do canal de denúncias do Ministério da Justiça e argumentou esse é um problema que reflete a nossa sociedade.
Segundo ele, assim como mostra o exemplo norte-americano, armar policiais nas escolas não é a solução. E pediu união acima de ideologias na discussão desse assunto.
Agência Brasil / Por Priscilla Mazenotti - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Raquel Mariano / Alessandra Esteves - 12/04/2023 19:10:04. Última edição: 12/04/2023 19:10:04
Tags: Escolas Militares Câmara Dos Deputados Violência Nas Escolas
A afirmação é do ministro da Educação, Camilo Santana, ele disse que não se trata de revogar o texto, mas de discutir as mudanças com a sociedade.
Em audiência na Comissão de Educação da Câmara, o ministro da Educação falou sobre prioridades da pasta em 2023 e temas como o novo ensino médio e violência nas escolas.
Bahia, Paraíba, Goiás e Alagoas já receberam juntos mais de R$ 264 milhões da PNAB. Em 18 estados, nove da Região Nordeste, todos os municípios aderiram à PNAB.
Presidente do Inep, Manuel Palácios, ressalta que a principal fonte de dados sobre os estudantes no país é a ficha de matrícula, mas que "há muitos dados faltantes".