Ibama: Grupo vai fiscalizar fraudes em sistemas de controle florestal
Ele será composto por agentes ambientais federais e agentes de inteligência. A portaria começará a vigorar no dia 1º de fevereiro.
Cappelli entregaria documento hoje ao ministro da Justiça
A divulgação de novas imagens de vândalos e golpistas destruindo o patrimônio público na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e depredando o interior da sede do Supremo Tribunal Federal (STF) motivou o interventor federal na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, a adiar a apresentação de seu relatório sobre o ataque aos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), ocorrido em 8 de janeiro.
© José Cruz/ Agência Brasil
Cappelli entregaria o documento ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ainda hoje (26), mas no início da manhã, sua equipe informou que o interventor pediu uma análise cuidadosa das cenas registradas pelas câmeras do circuito interno de segurança do STF e por drones. O objetivo é verificar se os vídeos tornados públicos esta semana contêm detalhes importantes para a investigação que ainda não constem no relatório. Com isso, a apresentação do relatório foi adiada para amanhã (27).
Nas imagens divulgadas ontem (25), é possível ver os policiais militares recuando ao serem atacados por extremistas que lançavam pedras, paus e outros objetos contra os agentes. Com o recuo dos poucos policiais mobilizados, a multidão avançou em direção ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao prédio do STF, onde destruiu parte das instalações, documentos e peças de grande valor histórico e artístico. O primeiro andar do STF foi totalmente destruído (veja o vídeo) de como ficou o STF após a ação dos vândalos.
Em mais de uma ocasião, Cappeli apontou que “faltou comando” aos policiais militares que estavam de serviço no último dia 8, o que os impediu de conter as ações de vandalismo e as "posturas terroristas".
“O que houve [naquele] domingo (8) foi falta de comando e de liderança”, disse o interventor no último dia 11, citando nominalmente o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. Hoje, o interventor usou sua conta pessoal no Twitter para voltar a criticar os ex-responsáveis pela segurança pública do Distrito Federal. "As imagens das câmeras do STF divulgadas pelo Jornal Nacional são graves. Confirmam a ausência de planejamento e uma execução, no mínimo, absolutamente fora dos padrões. Tudo será apurado. A lei será cumprida."
Delegado federal de carreira e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Torres está preso desde o último dia 14. Com o fim do governo Bolsonaro, ele assumiu a secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no último dia 2. Quatro dias depois, tendo substituído ocupantes de cargos chaves na segurança, viajou de férias para os Estados Unidos.
Um dia após desembarcar em território norte-americano, milhares de pessoas deixaram o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, e, escoltadas por viaturas policiais, chegaram sem qualquer objeção até a Esplanada dos Ministérios, onde logo começou o tumulto que resultou no ataque aos Três Poderes.
Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Kleber Sampaio - 26/01/2023 11:20:09. Última edição: 26/01/2023 11:20:09
Tags: Interventor Relatório Cenas Filmadas Câmeras Stf
Ele será composto por agentes ambientais federais e agentes de inteligência. A portaria começará a vigorar no dia 1º de fevereiro.
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Exposição, que faz parte do Festival Brasil é Terra Indígena, mostra potencial de produção sustentável no centro da capital federal.
Em nota, a empresa que administra o Bondinho diz que não restringe o uso das imagens e que o propósito da notificação enviada ao ITS foi apenas esclarecer as regras para isso.