Operação da PF tem como alvo organizadores de atos antidemocráticos
Além dos mandados, também foram autorizados bloqueio de contas e quebra do sigilo bancário dos investigados que não tiverem os nomes revelados.
A operação Crédito Podre, que também tem a participação do Ministério Público Federal, cumpre cinco mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão.
Quatro pessoas foram presas nesta quinta-feira (15) em uma operação da Polícia Federal e da Receita Federal contra um esquema de venda de créditos fraudulentos para compensação de dívidas tributárias de empresas.
Duas pistolas, um fuzil, carregadores, munições e dinheiro em espécie foram apreendidos na residência de uma dos alvos na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.
A operação Crédito Podre, que também tem a participação do Ministério Público Federal, cumpre cinco mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Segundo a PF, o esquema era comandado por um grupo de empresas de consultoria tributária. Para intermediar a venda dos créditos fraudulentos, os acusados cobravam das empresas vítimas um montante que variava entre 40% e 60% do valor dos débitos a serem, suspostamente, compensados.
O dinheiro obtido no esquema era lavado por meio da transferência para contas bancárias e registro de imóveis em nome de parentes e de “laranjas”.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, a soma dos valores que se pretendia compensar com a venda dos créditos fraudulentos chega a R$ 100 milhões. Os alvos da operação vão responder pelos crimes de estelionato qualificado, falsificação de documento, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Se condenados, as penas podem chegar a 23 anos de prisão.
Agência Brasil / Por Cristiane Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Elifas Levi / Nathália Mendes - 15/12/2022 12:45:07. Última edição: 15/12/2022 12:45:07
Tags: Operação Crédito Podre Lavagem De Dinheiro Estelionato
Além dos mandados, também foram autorizados bloqueio de contas e quebra do sigilo bancário dos investigados que não tiverem os nomes revelados.
Esquema era comandado por um grupo de empresas de consultoria tributária para quitar débitos administrados pela Receita Federal.
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