Assembleia Geral da ONU aprova nova resolução pelo fim da guerra
O texto foi aprovado por 141 votos e outros 32 países votaram contra. O documento não tem força legal, apenas peso político.
Para professor, não há perspectiva para o fim do conflito com a Rússia
A guerra na Ucrânia, que foi invadida por tropas russas, completa um ano nesta sexta-feira (24). O conflito impactou de forma profunda as relações entre os países, especialmente os da União Europeia, os Estados Unidos e a Rússia.
Para o professor da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp, Héctor Saint-Pierre, a situação no leste europeu evidencia uma redução da influência norte-americana.
E não há perspectiva para o fim da guerra, de acordo com o especialista em Relações Internacionais do Ibmec Brasília, Ricardo Caichiolo. Pelo contrário, existe a chance de escalada do conflito com a Rússia tentando manter os territórios ocupados e a Ucrânia lutando para recuperá-los.
O Brasil é cobrado por uma posição mais firme por americanos e europeus em relação à guerra. A ambiguidade tem marcado a diplomacia brasileira, afirma Caichiolo.
O professor Héctor Saint-Pierre argumenta que essa neutralidade é uma posição adequada, pois além de não escolher um lado, o Brasil precisa evitar ser envolvido no conflito.
Segundo a ONU, a guerra já deixou pelo menos oito mil civis mortos e quase 18 milhões de pessoas precisam de ajuda urgente.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Bianca Paiva / Guilherme Strozi - 24/02/2023 09:00:17. Última edição: 24/02/2023 09:00:17
Tags: Guerra Ucrânia Rússia OTAN Europa EUA
O texto foi aprovado por 141 votos e outros 32 países votaram contra. O documento não tem força legal, apenas peso político.
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