Ataques de 8/1:AGU e ministério pedem à CGU processo contra servidores
Em nota, a AGU diz que uma análise preliminar indica que a participação de servidores representa diversas infrações disciplinares
O objetivo é garantir recursos para ressarcir os cofres públicos caso haja condenação definitiva dos envolvidos.
A Advocacia Geral da União conseguiu junto à Justiça Federal do Distrito Federal bloquear bens de 40 presos em flagrante nos atos de vandalismo e de depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro.
O objetivo é garantir recursos para ressarcir os cofres públicos caso haja condenação definitiva dos envolvidos.
Agora já são 92 pessoas e sete empresas com patrimônios bloqueados por financiar ou participar dos atos antidemocráticos.
Um terceiro pedido de bloqueio de bens foi feito na sexta-feira para mais 42 presos em flagrante. Mas ainda aguarda análise da justiça. Até aqui o prejuízo estimado é de R$ 18,5 e o total bloqueado só em veículos de pessoas e empresas envolvidas alcança R$ 4,3.
Depois de analisar cópias dos autos de prisão juntadas ao processo, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro reconheceu existir "fortes indícios portanto de que os referidos réus tenham participado dos atos e das manifestações antidemocráticas que culminaram na invasão e na depredação multiturdinária das sedes oficiais dos três poderes da república, razão por que é absolutamente plausível a tese da União de que eles concorreram para a consecução de vultosos danos ao patrimônio público sendo passíveis, portanto, bastante responsabilização civil nos termos dos artigos 186,927 e 942 do Código Civil".
Agência Brasil / Por Oussama El Ghaouri, da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Luiz Cláudio Ferreira (web) - 30/01/2023 21:30:05. Última edição: 30/01/2023 21:30:05
Em nota, a AGU diz que uma análise preliminar indica que a participação de servidores representa diversas infrações disciplinares
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