Suzane Von Richthofen deixa prisão e vai cumprir pena em regime aberto
Condenada a 39 anos de prisão por participação no assassinato dos pais, em 2002, Suzane deixou hoje a penitenciária de Tremembé, onde cumpria pena em regime semiaberto.
Audiências de custódia devem durar até o próximo domingo
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou hoje (11) que 1.418 pessoas estão presas pelos atos terroristas realizados em Brasília, no domingo (8). Elas já foram encaminhados para o presídio da Papuda e à penitenciária feminina da Colmeia. O órgão é responsável pela centralização das informações sobre os detidos.
Do total de presos, 222 foram detidos na Praça dos Três Poderes e 1.196 estavam no acampamento montado no quartel do Exército.
Por questões humanitárias, 599 pessoas foram liberadas sem a necessidade de prestar depoimento, entre elas, idosos, pessoas em situação de rua, com problemas de saúde e mães acompanhadas de crianças.
Segundo o CNJ, as audiências de custódia dos presos devem durar até o próximo domingo (15).
O Supremo Tribunal Federal (STF) criou uma força-tarefa para realizar as audiências, que serão feitas por juízes federais e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e remetidas ao ministro Alexandre de Moraes, a quem caberá decidir sobre a manutenção das prisões.
Mais cedo, a Defensoria Pública da União (DPU) defendeu a libertação de pessoas hipervulneráveis e a substituição da prisão por medidas cautelares, como proibição de saída dos estados de origem, de frequentar quartéis e unidades militares, de utilizar redes socais e de manter contato com outros manifestantes que não sejam parentes.
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Aline Leal - 11/01/2023 21:50:13. Última edição: 11/01/2023 21:50:13
Tags: Atos Antidemocráticos CNJ Bolsonaristas
Condenada a 39 anos de prisão por participação no assassinato dos pais, em 2002, Suzane deixou hoje a penitenciária de Tremembé, onde cumpria pena em regime semiaberto.
O órgão sugere medidas como proibição de saída dos estados de origem, frequentar quartéis e unidades militares, utilizar redes socais e de manter contato com outros manifestantes.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
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