Justiça

CNJ questiona prescrição de ações da Operação Caixa de Pandora

Em 2009, a operação revelou esquema de corrupção envolvendo integrantes do governo do DF, parlamentares e servidores. A defesa deles pediu à justiça do DF que declarasse a prescrição do caso, que passou de 8 anos, desde a denúncia do Ministério Público.

Depois que a justiça do Distrito Federal declarou que as ações referentes à Operação Caixa de Pandora prescreveram, a Corregedoria Nacional de Justiça quer saber por que o juiz do caso, Fernando Barbagalo, demorou na condução e deixou o caso prescrever.

A Corregedoria Nacional deu à Corregedoria-geral do Tribunal de Justiça aqui do DF, um prazo de 15 dias, para que sejam encaminhadas informações ligadas a processos administrativos que envolvam o juiz Barbagalo. Isso porque o magistrado deixou prescrever um dos crimes cometidos pelos réus, o que, segundo o corregedor nacional de Justiça, o ministro Luis Felipe Salomão, “revela possível demora injustificada” para conduzir os casos.

Em 2009, a ação revelou esquema de corrupção envolvendo integrantes do governo do DF, parlamentares e servidores. Entre os investigados, estão o ex governador José Roberto Arruda e o ex vice, Paulo Octávio. A defesa deles pediu à justiça do DF que declarasse a prescrição do caso, que passou de 8 anos, desde a denúncia do Ministério Público.

Por isso, a Corregedoria Nacional quer saber da justiça do DF, em até 15 dias, se houve pedidos de providência a todos os magistrados envolvidos nos processos da Operação Caixa de Pandora e os réus.

Assim, o corregedor quer saber se a atuação dos juízes foi lenta na condução dos processos.

Agência Brasil / Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Nadia Faggiani / Alessandra Esteves - 29/03/2023 16:30:05. Última edição: 29/03/2023 16:30:05

Tags: Prescrição Operação Caixa De Pandora Ação

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