TSE vai editar norma contra fraude à cota de gênero
Fraudes ocorrem por meio de candidaturas fictícias, cujos nomes são registrados para concorrer às eleições, mas não há campanha efetiva e repasses de recursos do fundo eleitoral.
A novidade estava prevista para entrar em vigor em janeiro de 2020
O Supremo Tribunal Federal formou maioria para a criação do juiz das garantias no país.
Neste modelo, o magistrado responsável pela sentença não é o mesmo que analisa as cautelares durante o processo criminal.
Nesta quinta-feira, votaram pela constitucionalidade da nova figura jurídica os ministros Nunes Marques e Edson Fachin. Assim, o placar está em 6 votos a 1. Além dos dois de hoje, também votaram a favor os ministros Dias Toffoli, Cristiano Zanin, André Mendonça e Alexandre de Moraes.
O voto divergente foi do relator do processo, ministro Luiz Fux. Ele entendeu que a aplicação do modelo não é obrigatória.
Nesta quinta-feira, o julgamento foi suspenso por causa do horário e deve ser retomado na próxima semana. A Corte também analisa o prazo de adequação à lei.
A adoção do juiz de garantias estava prevista para entrar em vigor em janeiro de 2020, conforme o Pacote Anticrime, aprovado pelo Congresso Nacional. No entanto, foi suspensa por liminar do ministro Luiz Fux, então vice-presidente do STF.
Agência Brasil / Por Daniella Longuinho - repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Raquel Mariano / Beatriz Albuquerque - 17/08/2023 20:40:19. Última edição: 17/08/2023 20:40:19
Tags: Juiz Das Garantias
Fraudes ocorrem por meio de candidaturas fictícias, cujos nomes são registrados para concorrer às eleições, mas não há campanha efetiva e repasses de recursos do fundo eleitoral.
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