CNJ vai investigar atuação do poder judiciário na Terra Yanomami
A Corregedoria Nacional de Justiça, ligada ao CNJ, vai analisar os processos judiciais envolvendo garimpo ilegal e a proteção do território indígena em Roraima.
O ministro Reynaldo Soares da Fonseca observou que, na sentença condenatória, não há nenhum outro elemento que sustente a participação da mulher no crime.
Uma mulher que havia sido condenada a 60 anos de prisão pelo crime de roubo seguido de morte contra um casal de idosos foi absolvida pela Justiça Federal. A decisão foi do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça.
De acordo com o processo, ainda na fase do inquérito policial, um dos autores do crime confessou e apontou o envolvimento da mulher como coautora. Ela permaneceu presa desde 2016, quando foi pega em flagrante, e condenada em 2018. Na sentença, o juiz afirmou que, como a ré já vinha respondendo presa, não poderia recorrer em liberdade. O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação em 2019.
A defesa argumentou que a condenação foi fundamentada exclusivamente em depoimento tomado no inquérito. Foi comprovado nos autos que a condenação da mulher teve como base apenas o depoimento extrajudicial do corréu, que se retratou em juízo.
O ministro apontou que os policiais, quando ouvidos na fase judicial, apenas repetiram a versão do réu colhida na delegacia, o que nada agregou ao inquérito.
O ministro Reynaldo Soares da Fonseca também observou que, na sentença condenatória, não há nenhum outro elemento que sustente a participação da mulher no crime.
Agência Brasil / Por Tatiana Alves - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Bianca Paiva/ Renata Batista - 11/02/2023 17:30:12. Última edição: 11/02/2023 17:30:12
Tags: STJ
A Corregedoria Nacional de Justiça, ligada ao CNJ, vai analisar os processos judiciais envolvendo garimpo ilegal e a proteção do território indígena em Roraima.
O pedido de autorização ao STF é para desafogar o fluxo carcerário no Distrito Federal, intensificado com as prisões realizadas nos dias 8 e 9 de janeiro passado.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.