MP de SP instaura inquérito para investigar morte de jovem gordo
O inquérito foi instaurado contra as secretarias Municipal e Estadual de Saúde. O promotor deu 5 dias para que os dois órgãos apresentem recurso ao Conselho Superior do MP.
Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, mostra que as taxas de feminicídio continuam altas no país, mesmo após a implantação das leis Maria da Penha, em 2006, e do Feminicídio, em 2015.
Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, mostra que as taxas de feminicídio continuam altas no país, mesmo após a implantação das leis Maria da Penha, em 2006, e do Feminicídio, em 2015.
Por um lado, a taxa nacional de feminicídio de caiu de 6,15 casos a cada 100 mil, em 2000, para 5 casos a cada 100 mil, em 2019. No entanto, nas regiões norte e nordeste, essa taxa subiu de 5,54 e 5,05 casos para 8,74 e 6,92 casos, respectivamente.
Para a pesquisadora Marcia Morokoski, a manutenção das altas taxas de feminicídio entre mulheres de regiões mais pobres mostram que a vulnerabilidade social mantém situação de vulnerabilidade da mulher diante da violência. Além disso, a pesquisadora pontua que as dificuldades das vítimas se reconhecerem em uma situação de violência.
Para Morokoski, muito além de mudanças na lei e penas mais severas, é necessário uma luta da sociedade para que o país atinja a igualdade de gênero no trabalho, renda e espaços políticos.
A pesquisa foi feita analisando a distribuição regional de mais de 72 mil casos de violência contra as mulheres, de 15 a 59 anos, entre 2000 e 2019. E os pesquisadores reivindicam ainda a criação de uma base de dados sobre feminicídios que ainda inexiste no país.
Com produção de Beatriz Evaristo
Agência Brasil / Por Nelson Lin - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Leila Santos / GT Passos - 10/01/2023 16:25:10. Última edição: 10/01/2023 16:25:10
Tags: Feminicídio Pesquisa Mortes Mulheres
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