Desembargador Siro Darlan é aposentado compulsoriamente
Darlan é acusado de conceder um habeas corpus de maneira indevida a um réu defendido pelo escritório de advocacia do filho do desembargador.
Ministro também negou pedido de compartilhamento de provas
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou hoje (15) o coronel Jorge Eduardo Naime, que comandou a Policia Militar em 8 de janeiro, a permanecer em silêncio em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, que está em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A oitiva está prevista para amanhã (16), às 10h.
© Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Na decisão, Moraes também definiu que a presença do coronel no depoimento não é obrigatória. Naime é investigado no caso e está preso por determinação do ministro.
“Observo, entretanto, que a condução de Jorge Naime Barreto, que encontra-se preso preventivamente, deverá ser feita mediante escolta policial e somente ocorrerá se houver sua prévia concordância, uma vez que essa Corte Suprema declarou a inconstitucionalidade de conduções coercitivas de investigados ou réus para interrogatórios/depoimentos.
Na decisão, Moraes também negou pedido de compartilhamento de provas com a CPI. O ministro informou aos deputados distritais que inquéritos, laudos e relatórios produzidos nas investigações que estão em andamento no Supremo são sigilosos.
O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres também foi chamado para depor na CPI. A oitiva foi marcada para 23 de março, mas a presença dele também será facultativa pelos mesmos motivos.
Por Agência Brasil - Brasília / Edição: Claudia Felczak - 15/03/2023 18:40:15. Última edição: 15/03/2023 18:40:15
Tags: Stf Alexandre De Moraes Cldf Jorge Eduardo Naime Anderson Torres
Darlan é acusado de conceder um habeas corpus de maneira indevida a um réu defendido pelo escritório de advocacia do filho do desembargador.
Ministério Público Federal abriu uma notícia de fato criminal. Além disso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, decidiu pedir apuração da Polícia Federal sobre possível prática de espionagem.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
Parlamentares terão prazo de 18 meses para regulamentar licença-paternidade. Se a norma não for aprovada, benefício seguirá regras da licença-maternidade, que é de 120 dias.