Defesa diz que morte de preso pelo 8 de janeiro ainda está em apuração
Informação consta de petição enviada ao STF após presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, afirmar que, "ao que tudo indica", morte de Cleriston ocorreu por "causas naturais".
Todos terão que cumprir medidas cautelares
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar nesta quarta-feira (22) quatro presos durante os atos de golpistas de 8 de janeiro. Os acusados são réus na Corte por terem denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
© Marcelo Camargo/ Agência Brasil
A decisão beneficia os réus Jairo de Oliveira Costa, Wellington Luiz Firmino, Tiago dos Santos Ferreira e Jaime Junkes.
Em troca da liberdade, os acusados deverão cumprir medidas cautelares diversas de prisão, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair do país, suspensão de autorizações de porte de arma e de certificado de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC), entrega do passaporte e apresentação semanal à Justiça.
Os envolvidos respondem pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
A decisão do ministro ocorre dois dias após a morte de Cleriston Pereira da Cunha, que também foi preso pelos atos golpistas de 8 de janeiro.
Antes da morte, a defesa de Cleriston pediu liberdade a Moraes e citou parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) favorável à soltura. Segundo o defensor, o acusado teve sequelas da covid-19 e tinha problemas cardíacos. Um laudo médico foi apresentado pelo defensor.
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Marcelo Brandão - 22/11/2023 19:20:11. Última edição: 22/11/2023 19:20:11
Tags: Atos Anti-democráticos Stf Alexandre De Moraes
Informação consta de petição enviada ao STF após presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, afirmar que, "ao que tudo indica", morte de Cleriston ocorreu por "causas naturais".
Na sessão desta quarta-feira (22), ministros ouviram primeiro grupo de advogados de partidos e entidades envolvidas na causa. Data do julgamento será marcada posteriormente.
Segundo a Polícia Federal, mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e as investigações sobre ataque ao perfil de Janja estão em andamento.
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