Barroso nega que decisão do STF sobre imprensa represente censura
Presidente da Corte diz que, em regra, os veículos não respondem por declarações feitas por terceiros. apenas podem ser responsabilizados em casos de má-fé e grave negligência.
A denúncia foi feita com base na Operação Ptolomeu, que apurou irregularidades na contratação de uma empresa de engenharia, que teria recebido R$ 18 milhões. O esquema começou em 2019.
A Procuradoria-Geral da República denunciou o governador do Acre, Gladson Camelli, do PP, por esquema de fraude a licitação que teria causado prejuízos de quase R$ 11,7 milhões aos cofres públicos.
A denúncia foi enviada ao Superior Tribunal de Justiça. O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos pediu o afastamento do governador e quer que ele responda pelos crimes de organização criminosa, corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e fraude.
Além do governador, foram denunciados a mulher de Camelli e dois irmãos dele, servidores públicos, empresários e pessoas que teriam atuado como “laranjas”.
A denúncia foi feita com base na Operação Ptolomeu, que apurou irregularidades na contratação de uma empresa de engenharia, que teria recebido R$ 18 milhões. O esquema começou em 2019.
De acordo com as investigações, a empresa e as subcontratadas teriam pago propina a Camelli de mais de R$ 6 milhões, por meio do pagamento de parcelas de um apartamento em São Paulo e de um carro de luxo. Um irmão do governador é sócio de uma dessas empresas envolvidas.
Somadas, as penas pelos crimes podem ultrapassar 40 anos de reclusão.
Em nota publicada pela Secretaria de Comunicação do Acre, Gladson Cameli disse que reafirma confiança na justiça, mantendo-se à disposição para esclarecimentos, e que permanece cumprindo as obrigações como governador do estado.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Nádia Faggiani / Alessandra Esteves - 30/11/2023 15:40:04. Última edição: 30/11/2023 15:40:04
Tags: PGR Governador Acre Licitação Fraude
Presidente da Corte diz que, em regra, os veículos não respondem por declarações feitas por terceiros. apenas podem ser responsabilizados em casos de má-fé e grave negligência.
Além de Gladson Cameli, que teria recebido R$ 6,1 milhões em propina, 12 pessoas foram denunciadas por corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e fraude a licitação. Penas podem chegar a 40 anos.
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